Gabriel Rilson de Souza, Priscila Felix Bastos, Luciana Rachel Coutinho Parente, Helena Paula de Barros Silva
In fact, the Brazilian public health system is a model that has been praised and awarded outside the country, but the SUS (Sistema Único de Saúde-Unified Health System) proposal since its regulation in 1990 to provide basic health care to all Brazilians doesn't work like a perfect cog in the wheel. One of its doctrinal principles is Universality, which states that the State must guarantee that all citizens have access to the health services offered, regardless of any social or personal characteristics -gender, race, profession, among others. But how does the less affluent population, who are consequently more vulnerable and likely to suffer from health problems, get access to services if urban mobility where they live doesn't work as well as it should? The relationship between the Geography of Health and urban mobility is the subject of this article, with an emphasis on the city of Carpina-PE. Theaim is to relate access to public health services in the municipality to the public transport service offered to residents. This will be done by analyzing data collected from a questionnaire, bibliographic analysis and data received directly from the citycouncil. Finally, the study will present graphs resulting from the questionnaire answered by basic education students with students in the 7th year of elementary school, on the subject, as well as a didactic proposal contemplating the relationship with education.
O sistema de saúde pública brasileiro é um modelo elogiado e premiado fora do país, porém a proposta do SUS (Sistema Único de Saúde) desde a sua regulamentação no ano de 1990 de proporcionar atendimento básico de saúde a todos os brasileiros não funciona como uma engrenagem perfeita. Um dos seus princípios doutrinários é o da Universalidade, princípio esse que fala que o Estado deve garantir que todos os cidadãos tenham acesso aos serviços de saúde oferecidos, independente de quaisquer características sociais ou pessoais – gênero, raça, profissão, entre outras. Mas, como a população menos abastada e, consequentemente, mais vulnerável e sucessível a sofrer com problemas de saúde faz para ter acesso aos serviços se a mobilidade urbana de onde elas vivem não funciona tão bem como deveria? A relação entre a Geografia da Saúde e a mobilidade urbana é o objeto de estudo deste artigo, com ênfase para a cidade de Carpina-PE. A partir disso, o objetivo é relacionar o acesso aos serviços de saúde pública do município ao serviço de transporte público oferecido aos moradores. E, para tal, será utilizada a análise de dados coletados a partir de questionário aplicado, da análise bibliográfica e dos dados recebidos diretamente da prefeitura. Por fim, o estudo apresentará gráficos resultantes do questionário respondido por alunos da educação básica com alunos do 7º ano do ensino fundamental, acerca do tema, bem como uma proposta didática contemplando a relação com a educação.