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Brasil
As metodologias ativas almejam a autonomia do aluno no processo ensino-aprendizagem. Compreendendo-as como recursos potencializadores da práxis, busca-se, nesse artigo, descrever os resultados da aplicação rápida de Metodologias Ativas de Aprendizagem para preceptores de residência em saúde. A descrição desse percurso contemplou a pesquisa qualitativa, o relato de experiência, as observações simples e participante e o diário de campo como instrumento de coleta dos dados obtidos entre maio e junho de 2023, no Programa de Residência Multiprofissional em Cancerologia do Estado do Ceará. Os resultados apontam eficácia no uso das metodologias ativas frente à otimização do tempo dos preceptores que, face ao ensino em serviço, necessitam inovar na formação dos residentes, sem perder a essência das informações. Os achados do estudo apresentam o percentual de 54,6% dos participantes não utilizando ou não sabendo utilizar as metodologias ativas e 27,2% tendo bom aproveitamento e facilidade com o manuseio de pelo menos um tipo delas. A partir disso, considera-se que a inserção de metodologias ativas por preceptores em residências multiprofissionais é uma válida estratégia de fortalecimento da relação ensino-aprendizagem de residentes hospitalares, deixando evidências capazes de nortear outros estudos com ênfase na compreensão, impacto e desfecho desse fenômeno na formação profissional.
Active methodologies aim for student autonomy in the teaching-learning process. Understanding them as resources that enhance praxis, this article seeks to describe the results of the rapid application of Active Learning Methodologies for health residency preceptors. The description of this path included qualitative research, an experience report, simple and participant observations and a field diary as an instrument for collecting data obtained between May and June 2023 in the Multiprofessional Residency Program in Cancerology in the state of Ceará. The results show that the use of active methodologies is effective in optimizing the time of preceptors who, faced with in-service teaching, need to innovate in the training of residents without losing the essence of the information. The findings ofthe study showed that 54.6% of the sample did not use or did not know how to use active methodologies and 27.2% made good use of and found it easy to use at least one type of methodology. Based on this, it is considered that the introduction of active methodologies by preceptors in multiprofessional residencies is a valid strategy for strengthening the teaching-learning relationship of hospital residents, leaving evidence capable of guiding further studies with an emphasis on the understanding, impact and outcome of this phenomenon in professional training.
