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Brasil
Estados Unidos
Purpose: To evaluate the role of high condylectomy on surgical treatment stability of Class III patients with condylar hyperplasia. Materials and Methods: Twenty-four patients (9 females and 15 males) were paired according to gender, age, skeletal and dental characteristics in three groups. Group 1 (no condylar hyperplasia) underwent orthognathic surgery only, Group 2 (with unilateral or bilateral condylar hyperplasia) underwent high condylectomy, articular disc repositioning and orthognathic surgery in the same procedure and Group 3 (with unilateral or bilateral condylar hyperplasia) underwent orthognathic surgery only. Lateral cephalometric radiographs were selected at the immediately before surgery (T1), immediate after surgery (T2) and longest follow-up (T3). Results: Cephalometric comparison between the 3 groups showed no significant differences among the variables at the initial observation period (T1). During the observational period (T3-T2), patients in Group 3 showed significant relapse at SNB (mean = 2.18, sd = 1.39 degrees), ANB (mean = -2.68, sd = 2.24 degrees), SN.Pog (mean = -1.48, sd = 1.66 degrees), OJ (mean = -2.99, sd = 1.64 mm), OB (mean = 1.45, sd = 1.16 mm), Ar-Go (mean = 2.23, sd = 2.66 mm), Ar-Gn (mean = 3.76, sd = 1.48 mm), S-Gn (mean = 2.3, sd = 2.34 mm) and ANS-Me (mean = 2.06, sd = 2.2 mm) demonstrating that treatment adopted was insufficient for stable results within this Group. Groups 1 and 2 remained stable one year after surgery. Conclusions: Orthognathic surgery for correction of skeletal class III malocclusion is a stable procedure for patients without condylar growth abnormalities and for patients undergoing simultaneous high condylectomies and articular disc repositioning. Those patients with preoperative condylar hyperplasia who underwent double-jaw surgery and no TMJ intervention experienced significant relapse.
Objetivo: Avaliar o papel da alta condilectomia na estabilidade do tratamento cirúrgico de pacientes de Classe III com hiperplasia condilar. Materiais e Métodos: Vinte e quatro pacientes (9 do sexo feminino e 15 do sexo masculino) foram emparelhados de acordo com sexo, idade, características esqueléticas e odontológicas em três grupos. O Grupo 1 (sem hiperplasia condilar) foi submetido apenas a cirurgia ortognática, o Grupo 2 (com hiperplasia condilar unilateral ou bilateral) foi submetido a alta condilectomia, reposicionamento de disco articular e cirurgia ortognática no mesmo procedimento e o Grupo 3 (com hiperplasia condilar unilateral ou bilateral) foi submetido apenas a cirurgia ortognática. As radiografias cefalométricas laterais foram selecionadas no período imediatamente anterior à cirurgia (T1), imediatamente após a cirurgia (T2) e acompanhamento mais longo (T3). Resultados: A comparação cefalométrica entre os 3 grupos não mostrou diferenças significativas entre as variáveis no período de observação inicial (T1). Durante o período observacional (T3-T2), os pacientes do Grupo 3 apresentaram recidiva significativa no SNB (média = 2,18, sd = 1,39 graus), ANB (média = -2,68, sd = 2,24 graus), SN.Pog (média = -1,48, sd = 1,66 graus), OJ (média = -2,99, sd = 1,64 mm), OB (média = 1,45, sd = 1,16 mm), Ar-T2, Go (média = 2,23, sd = 2,66 mm), Ar-Gn (média = 3,76, sd = 1,48 mm), S-Gn (média = 2,3, sd = 2,34 mm) e ANS-Me (média = 2,06, sd = 2,2 mm) demonstrando que o tratamento adotado foi insuficiente para resultados estáveis dentro deste Grupo. Os grupos 1 e 2 permaneceram estáveis um ano após a cirurgia. Conclusões: A cirurgia ortognática para correção da maloclusão de classe esquelética III é um procedimento estável para pacientes sem anormalidades de crescimento condilar e para pacientes submetidos a altas condilectomias simultâneas e reposicionamento de disco articular. Os doentes com hiperplasia condilar pré-operatória que foram submetidos a cirurgia de dois maxilares e sem intervenção da JTM tiveram recaídasignificativa.
