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Lucilânia Maria de França Silva, Milena Camila de Souza Wanderley Pereira, Camilla de Sena Guerra Bulhões, Aline Silva de Oliveira, Scarlletie Rodrigues Perreli Batista de Oliveira, Gabriela Cunha Schechtman Sette, Ana Paula Esmeraldo Lima
The neonatal mortality rate reflects the health conditions of a population. In Brazil, the high rate reveals that there is a public health problem, especially in the North and Northeast region. Objective: To investigate the factors associated with early neonatal death in the state of Pernambuco. Method: Descriptive, cross-sectional and quantitative study. The population was composed of all neonatal deaths that occurred in the state of Pernambuco in the year 2017. Thedata were collected from the database of the master project, originating from the Mortality Information System, ceded by the Secretariat of Health of Pernambuco. Descriptive analysis was carried out with the aid of the PSPP program; for the analysis of the associated factors, the Chi-square test or Fisher's Exact was applied. Results: We analyzed 1151 deaths, which showed association of early neonatal mortality with maternal age and schooling, residence in the metropolitan region, type of pregnancy and childbirth, previous children, sex of the newborn, birth weight, prematurity and place of death. Conclusion: Being the child of an adolescent mother, with less than 8 years of study, resident in the metropolitan region, born of vaginal birth, firstborn, female, premature and with low weight at birth presents a higher risk of death in the first week of life.
A taxa de mortalidade neonatal reflete as condições de saúde de uma população. No Brasil, a elevada taxa revela que há um problema de saúde pública, especialmente na região Norte e Nordeste. Objetivo: Investigar os fatores associados ao óbito neonatal precoce no estado de Pernambuco. Método: Estudo descritivo, transversal e quantitativo. A população foi composta por todos os óbitos neonatais ocorridos no estado de Pernambuco no ano de 2017. Os dados foram coletados a partir do banco de dados do projeto mestre, oriundos do Sistema de Informação de Mortalidade cedidos pela Secretaria de Saúde de Pernambuco. Realizou-se análise descritiva com o auxílio do programa PSPP; para a análise dos fatores associados, aplicou-se o teste Qui-quadrado ou o Exato de Fisher. Resultados: Foram analisados 1151 óbitos, que mostraram associação da mortalidade neonatal precoce com idade e escolaridade materna, residência na região metropolitana, tipo de gravidez e parto, filhos anteriores, sexo do recém-nascido, peso ao nascer, prematuridade e local de ocorrência do óbito. Conclusão: Ser filho de mãe adolescente, com menos de 8 anos de estudo, residente na região metropolitana, nascido de parto vaginal, primogênito, do sexo feminino, prematuro e com baixo peso ao nascer apresenta maior risco de óbito na primeira semana de vida.
