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Background As an exploratory research, our paper aims to describe how social media websitesare reshaping our processes of memory-making. Artificial intelligence, algorithms and deep learning are changing the waywe dig into our past radically and forever, determining what is memorable to us. We relate the right to identity with individual memory and characterize different ways by which technology alters traditional memory process. Finally, we evaluate the incidence of new memory processes in the identity of each person.
Method This is basic research. We use qualitative methods to understand people's beliefs, experiences, attitudes, behavior, and interactions with social media and AI. We make use of sources of international and domestic Law.
Results The results have implications for new wellness interventions that take into account the relationship between the internet and AI in human memory. Especially, knowing the incidence of AI in the recreation of the human right to memory and consequently, the right to identity, will be useful to delimit principles of action that regulate certain algorithmic functions of social networks.
Conclusions We as humans increasingly tend to rely on the Internet as an external hard drive for our memories. This fundamental change tends to deprive us of the natural process of remembering things. Over time, individual changes in the remembering process will impact individual and social memory processes. Consequently, as a final conclusion, we emphasize that the personal and social categories of the right to identity of the human person and of peoples will also be altered.
Objetivo Como uma pesquisa exploratória, nosso artigo visa descrever como os sites de mídia social estão remodelando nossos processos de construção de memória. A inteligência artificial, os algoritmos e deep learning estão mudando radicalmente e para sempre a maneira como investigamos nosso passado, determinando o que é memorável para nós.Relacionamos o direito à identidade com a memória individual e caracterizamos diferentes formas pelas quais a tecnologia altera o processo tradicional de memória. Por fim, avaliamos a incidência de novos processos de memória na identidade de cada pessoa.
Método Nosso trabalho é pesquisa básica. Usamos métodos qualitativos para entender as crenças, experiências, atitudes, comportamentos e interações das pessoas com mídias sociais e IA. Utilizamos fontes do Direito internacional e interno.
Resultados Os resultados têm implicações para novas intervenções de bem-estar que levam em conta a relação entre a internet e a IA na memória humana. Especialmente, conhecer a incidência da IA na recriação do direito humano à memória e, consequentemente, o direito à identidade, será útil para delimitar princípios de ação que regulam certas funções algorítmicas das redes sociais.
Consideracões finais Nós, como humanos, tendemos cada vez mais a confiar na Internet como um disco rígido externo para nossas memórias. Essa mudança fundamental tende a nos privar do processo natural de lembrar das coisas. Ao longo do tempo, as mudanças individuais no processo de lembrar impactarão os processos de memória individual e social. Consequentemente, como conclusão final, destacamos que as categorias pessoal e social do direito à identidade da pessoa humana e dos povos também serão alteradas
