Ana María Vallejo Rivera, Guadalupe Barrera Escorcia, Mario Alejandro Muñoz Nájera
Los cosméticos son considerados actualmente como un contaminante emergente. Un ejemplo de ello son las sombras de ojos, de las cuales se desconocen sus efectos en los organismos acuáticos. Se realizó un estudio para determinar la toxicidad de las sombras de ojos de color amarillo de elaboración industrial y orgánica, utilizando Daphnia magna como bioindicador. Se colocaron 5 organismos en cada una de las tres réplicas y las concentraciones utilizadas fueron 187 x 103 μg/L, 375 x 103 μg/L, 750 x 103 μg/L, 1500 x 103 μg/L y 3000 x 103 μg/L y dos controles negativos, uno con agua reconstituida más acetona y otro solo con agua reconstituida. La CL50 fue de 87,90 μg/L para el tóxico de referencia (dicromato de potasio) y de 124 x 103 μg/L para las sombras de ojos de elaboración industrial. No se logró determinar la CL50 para el ensayo con sombras de elaboración orgánica debido a que la mortalidad no rebasó el 6,70 %. Los valores revelaron una mayor sensibilidad de los organismos de prueba hacia las sombras de elaboración industrial respecto a las orgánicas. Si bien las sombras amarillas de elaboración industrial son menos tóxicas que otros colores como las rojas, estas también incorporan parabenos y otros compuestos que son tóxicos. En México no hay normas que limiten la presencia de las sombras y sus compuestos en ambientes acuáticos. Este trabajo aporta información inexistente para México.
Cosmetics are currently considered an emerging pollutant. An example of this are eye shadows, whose effects on aquatic organisms are unknown. A study was carried out to determine the toxicity of industrial and organic yellow eye shadows, using Daphnia magna as a bioindicator. Five organisms were placed in each of the three replicates and the concentrations used were 187 x 103 μg/L, 375 x 103 μg/L, 750 x 103 μg/L, 1500 x 103 μg/L y 3 000 x 103 μg/L, and two negative controls, one with reconstituted water plus acetone and the other with reconstituted water alone. The LC50 for the reference toxicant (potassium dichromate) was 87.90 μg/L was obtained and of 124 x 103 μg/L for industrially produced eye shadows. It was not possible to determine the LC50 for the test with eye shadows of organic elaboration due to the mortality did not exceed 6.70%. The values revealed a greater sensitivity of the test organisms towards the eye shadows of industrial elaboration regarding the organic ones. While factory-made yellow eye shadows are less toxic than other colors like red, they also contain parabens, and some others compounds that are toxic. In Mexico, there are no regulations that limit the presence of eye shadows and their compounds in aquatic environments. This work provides non-existent information in Mexico.
Os cosméticos são atualmente considerados como um poluente emergente. Um exemplo disso são as sombras para os olhos, cujos efeitos sobre os organismos aquáticos são desconhecidos. Foi realizado um estudo para determinar a toxicidade de sombras amarelas industriais e orgânicas, usando Daphnia magna como bioindicador. Cinco organismos foram colocados em cada uma das três réplicas e as concentrações utilizadas foram 187 x 103 μg/L, 375 x 103 μg/L, 750 x 103 μg/L, 1500 x 103 μg/L y 3000 x 103 μg/L e dois controles negativos, um com água reconstituída mais acetona e um com água reconstituída isoladamente. A LC50 foi de 87,90 μg/L para o tóxico de referência (dicromato de potássio) e 124 x 103 μg/L para sombras produzidas industrialmente. Não foi possível determinar a CL50 para o teste com tons de elaboração orgânica porque a mortalidade não ultrapassou 6,70 %. Os valores revelaram uma maior sensibilidade dos organismos de teste para os tons de elaboração industrial em relação aos orgânicos. Embora as sombras amarelas feitas na fábrica sejam menos tóxicas do que outras cores como o vermelho, elas também contêm parabéns e outros compostos tóxicos. No México não existem regulamentações que limitem a presença de sombras e seus compostos em ambientes aquáticos. Este trabalho fornece informações inexistentes para o México.