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Claudia Ivette Pedraza Bucio
El objetivo de este artículo es analizar las estrategias discursivas que utilizan los medios digitales mexicanos para significar acciones y protagonistas de las protestas feministas en el contexto del actual gobierno federal en México, conocido como la 4T (la cuarta transformación). Desde la perspectiva del Análisis Crítico de Discurso (ACD), se revisa la cobertura de las movilizaciones feministas en fechas emblemáticas (Día internacional de la mujer, Día de acción global por la despenalización del aborto, Día internacional para la erradicación de la violencia contra la mujer), realizada por cinco medios durante los tres primeros años de la 4T (2019-2021). Los resultados muestran que estas estrategias reconfiguran el sentido de la protesta, generando dos polos de significación que determinan lo válido y lo sancionable en la actuación de las mujeres en el espacio público.
This paper aims to analyze the discursive strategies of Mexican digital media used to portray the actions and protagonists of the feminist protests in the context of the current administration of the Mexican federal government, known as “The 4T” (“The Fourth Transformation”). It reviews the coverage of feminist protests on emblematic dates (International Women’s Day, Global Day of Action for the Legalization of Abortion, International Day for the Elimination of Violence against Women) of five digital media during the first three years of the 4T (2019-2021) from a Critical Discourse Analysis (CDA) approach. The results reveal how these strategies reconfigure the object of the protest and create two opposite hubs of significance: either to validate or to sanction women’s actions in the public space.
O objetivo deste artigo é analisar as estratégias discursivas utilizadas pelas mídias digi-tais mexicanas para significar ações e protagonistas de protestos feministas no contexto do atual governo federal no México, conhecido como 4T, (a quarta transformação). Na perspectiva da Análise Crítica do Discurso (aCd), a cobertura das mobilizações femi-nistas em datas emblemáticas (Dia internacional da mulher, Dia mundial de ação pela descriminalização do aborto, Dia internacional pela erradicação da violência contra a mulher), realizada por cinco veículos outlets durante os três primeiros anos do quarto tri-mestre (2019-2021). Os resultados mostram que essas estratégias reconfiguram o sentido do protesto, gerando dois polos de significação que determinam o que é válido e o que é passível de punição na atuação das mulheres no espaço público.
