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Deise dos Santos Vargas, Isadora Sodré Leonardi, Luciane Flores Jacobi, Christine Kolling
The aim of this study was to identify factorsassociated with fetal mortality occurring in a University Hospital in Southern Brazil. It is epidemiological cross-sectional research, using data obtained from electronic medical records of patients who underwent delivery at a large Teaching Hospital located in the central region of Rio Grande do Sul. The data were collected from 2017 to 2018 and 2020 to 2021. The dependent variable used in this study was the occurrence or non-occurrence of fetal death. Univariate and multiple logistic regression models were used, and the odds ratio (OR) and their respective 95% confidence intervals were also estimated. The results of the model adjustment indicated that incomplete prenatal care (OR=0.52; 95% CI=0.19-1.43), chorioamnionitis (OR=2.59; 95% CI=0.65-10.33), and gestational age (28 to 36.9 weeks, OR=0.74; 95% CI=0.02-0.24; < 28 weeks, OR=0.01; 95% CI=0.00-0.06) were factors associated with fetal mortality. The context of fetal mortality involves issues related to maternal health, which are essential for the maintenance and promotion of maternal health, as well as providing inputs for evaluating the quality of healthcare services. Studies on fetal mortality can provide relevant information for the planning and improvement of obstetric services. Furthermore, it is possible to identify areas that require improvement, such as enhancing the training of healthcare professionals, strengthening healthcare units, optimizing available resources, and implementing effective prevention and intervention strategies.
O objetivo deste estudo foi identificar os fatores associados à mortalidade fetal ocorridos em um Hospital Universitário no Sul do Brasil. Trata- se de uma pesquisa epidemiológica, do tipo transversal, com dados obtidos a partir dos prontuários eletrônicos de pacientes que tiveram parto realizado em Hospital Escola, de grande porte situado na região central do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados no período de 2017 a 2018 e 2020 a 2021.A variável dependente utilizada neste estudo foi ocorrência ou não do óbito fetal. Nesta pesquisa foi utilizado o modelo de regressão logística univariada e múltipla, a partir disso, também foi estimada a razão de chance, do inglês odds ratio (OR) e seus respectivos intervalos de confiança de 95%. Os resultados do ajuste do modelo indicaram como fatores associados à mortalidade fetal, o pré-natal incompleto (OR=0,52; IC95%=0,19-1,43), corioaminite (OR=2,59; IC95%=0,65-10,33) e idade gestacional (28 a 36,9 semanas, OR=0,74; IC95%=0,02-0,24; < 28 semanas, OR=0,01; IC95%=0,00-0,06). O contexto da mortalidade fetal, envolve questões relacionadas à saúde materna, essenciais para a manutenção e promoção da saúde da gestante, bem como, fornece subsídios para avaliar a qualidade do serviço de saúde. Os estudos sobre mortalidade fetal podem oferecer informações relevantes para o planejamento e aprimoramento dos serviços obstétricos. Ainda, é possível identificar áreas que necessitam de melhorias, tais como o aprimoramento da capacitação dos profissionais de saúde, o fortalecimento das unidades de saúde, a otimização dos recursos disponíveis e a implementação de estratégias eficazes de prevenção e intervenção.
