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Luana de Paula Campos Ferreira, Natália Oliveira da Silva, Suelen Emanuella Bezerra da Silva, Rita de Cássia Souza Tabosa Freitas, Ana Maria de Santana
The present study is an integrative review thataims to reflect on the ethical-political commitment of psychology with a focus on the colonial violence suffered by original peoples. The survey of articles was carried out based on research on the Scielo and BVS -Psi platforms, in the time range from 2018 to 2023, in addition to technical references from the Federal Council of Psychology -CFP, the descriptors were included: original peoples, mental health, psychology, human rights and biopolitics. The development of the work discusses the historical paththat psychology has gone through since its origins as a science, in addition to the demands of questioning and updating itself in the face of the multiplicities of the Brazilian people, adopting practices that guarantee original peoples access to health policies mental from a decolonial perspective. This study understands that psychological praxis in its ethical-political context needs to be involved with social transformations in addition to giving up neutral positions that seem to strengthen dominant structures by normalizing collective suffering.
O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa que tem como objetivo refletir acerca do compromisso ético-político da psicologia com recorte para as violências coloniais sofridas pelos povos originários. O levantamento de artigos foi feito a partir de pesquisa nas plataformas Scielo e BVS -Psi, no intervalo temporal de 2018 à 2023, além das referências técnicas do Conselho Federal de Psicologia – CFP, foram incluídos os descritores: povos originários, saúde mental, psicologia, direitos humanos e biopolítica. O desenvolvimento do trabalho discute sobre o percurso histórico que a psicologia atravessou desde sua origem enquanto ciência, além das exigências de questionar-se e atualizar-se diante das multiplicidades do povo brasileiro, adotando práticas que garantam aos povos originários o acesso às políticas de saúde mental a partir de um viés decolonial. Esse estudo compreende a práxis psicológica em seu contexto ético-político precisa estar implicada com as transformações sociais além de abrir mão de posicionamentos neutros que parecem fortalecer estruturas dominantes normalizando os sofrimentos coletivos.
