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Brazil's agricultural production process is increasingly dependent on pesticides and chemical fertilizers. In this direction, the agri-food industries are conditioned to contaminants and chemical additives, transforming the foods that are so important for maintaining the body's needs into processed or ultra-processed food products that arepoor in nutrients. From this perspective, this article aims to analyze Food and Nutritional Sovereignty and Security in order to demonstrate the role of agricultural food systems as access to safe and nutritious food from the workforces of traditional peoples and communities, as well as the peasantry. The study is bibliographical, qualitative, explanatory and descriptive, based on a dialectical perspective in the movement of historical time. Our aim is to understand the contradictions that exist in the capitalist way of farming, replacing agricultural diversity in the agrarian space with export monocultures, contributing to the alarming scenario of poverty and misery in Brazil. We conclude that the marginalization of small farmers puts the population's foodsecurity at risk, since it is rural people who carry out subsistence farming, clean of poisons.
O processo produtivo agrícola brasileiro está cada vez mais dependente dos agrotóxicos e fertilizantes químicos. Nessa direção, as indústrias agroalimentares estão condicionadas aos contaminantes e aditivos químicos, transformando os alimentos que são tão importantes para a manutenção das necessidades do corpo, em produtos alimentares processados ou ultraprocessados pobres em nutrientes. Nesta perspectiva, o presente artigo visa analisar a Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional em busca de demonstrar o papel dos sistemas agroalimentares agropecuária, enquanto acesso à uma alimentação segura e nutritiva advindas da força de trabalho dos povos e comunidades tradicionais, além do campesinato. Com efeito, o estudo apresenta-se de cunho bibliográfico, qualitativo, explicativo e descritivo, embasado na perspectiva dialética no movimento do tempo histórico. Nosso intuito é compreender as contradições existentes na forma capitalista de fazer agricultura, substituindo a diversidade agrícola no espaço agrário por monoculturas de exportações contribuindo com o cenário alarmante da situação da pobreza e da miséria no Brasil. Concluímos que, a marginalização dos pequenos agricultores põe em risco a segurança alimentar da população, pois, são os sujeitos do campo que desenvolve a agricultura de subsistência, limpo de venenos.
