El estudio presentado a continuación tiene por objetivo revisar el uso y significado proporcionado por los distintos países de la región latino-americana al concepto de “zona de paz”. El artículo realiza así un viaje a presidencias y discursos, reconociendo la diversidad, uso y lecturas sobre un concepto a todas luces controversial en materia de política exterior y de defensa internacional. A través de literatura referencial, se plasma el dinamismo que ha caracterizado a lo largo del tiempo la utilización de este concepto y la ausencia de un consenso en su significado. Este trabajo postula como hipótesis que los países de América Latina usan el concepto de zona de paz de forma difusa y diferenciada. Esta presentación demuestra que lo que los países han hecho desde los años 90 frente al concepto es utilizarlo en función de un multiuso, que invoca a veces a la política interna de los países y al descarte del conflicto interestatal, alejándose del maistream en este tema en materia de relaciones internacionales. En esta investigación se utilizaron diversos artículos académicos correspondientes a distintas instituciones relacionadas con el estudio y análisis de fenómenos sociales y defensa nacional de distintos países. Se enfatizó la construcción del concepto en México, la región centroamericana, Colombia, Argentina y Chile, considerando la importancia que le brinda cada nación a la utilización y contextualización del concepto.
The study presented below reviews the use and meaning given by the different countries of the Latin American region to the concept of "zone of peace". The article thus makes a trip to presidencies and speeches, recognizing the diversity, use and readings on a concept that is clearly controversial in terms of foreign policy and international defense.Through referential literature, the dynamism that has characterized the use of this concept and the absence of a consensus on its meaning is reflected over time.This work hypothesizes that Latin American countries use the concept of zone of peace in a diffuse and differentiated way. This presentation demonstrates that what countries have done since the 1990s against the concept is to use it as a multipurpose function, which means some-times invokes the internal politics of countries and the ruling out of interstate conflict, moving away from the mainstream on this issue in matter of international relations.In this research, various academic articles corresponding to different institutions related to the study and analysis of social phenomena and national defense of different countries were used. The construction of the concept in Mexico, the Central American region, Colombia, Argen-tina and Chile was emphasized, considering the importance that each nation gives to the use and contextualization of the concept.
O estudo que se apresenta a seguir visa revisar o uso e o significado atribuído pelos diferentes países da região latino-americana ao conceito de “zona de paz”. O artigo faz, assim, uma viagem a presidências e discursos, reconhecendo a diversidade, usos e leituras sobre um conceito claramente polêmico em termos de política externa e defesa internacional. Através da literatura referencial, reflete-se ao longo do tempo o di-namismo que caracterizou a utilização deste conceito e a ausência de consenso sobre o seu significado.Este trabalho levanta a hipótese de que os países latino-americanos utilizam o conceito de zona de paz de forma difusa e diferenciada. Esta apresentação demonstra que o que os países têm feito desde a década de 1990 contra o conceito é usálo como uma função polivalente, que às vezes invoca a política interna dos países e a exclusão de conflitos interestatais, afastando-se do mainstream nesta questão em matéria de relações Internacionais.Nesta pesquisa, foram utilizados vários artigos acadêmicos correspon-dentes a diferentes instituições relacionadas ao estudo e análise de fenômenos sociais e defesa nacional de diferentes países. Enfatizouse a construção do conceito no México, na região da América Central, Colômbia, Argentina e Chile, considerando a importância que cada nação dá ao uso e contextualização do conceito.