Las tensiones entre la educación hegemónica del Estado y los procesos educativos y pedagógicos que emergen desde distintos sectores sociales, étnicos, populares y campesinos con sus respectivas visiones de mundo, es el tema central de este artículo. Retoma elementos claves en la discusión sobre las pedagogías insumisas, la interculturalidad y el papel de los maestros hacía una nueva humanidad. Se analiza el Malungaje como estrategia liberadora y como elemento primigenio en la articulación política que da pautas para entender la interculturalidad radical. Siguiendo a Zapata Olivella se analiza la noción de Muntú americano como ampliación de las percepciones sobre lo humano. Se hace referencia a los docentes comprometidos en términos de insumisos y ombligados. Gran parte de estas reflexiones se han desprendido del diálogo con los profesores del departamento del Cauca-Colombia. Se trata de abrir espacios para mostrar las construcciones epistémicas con sello de educación popular, etnoeducación y educación rural.
The tensions between the hegemonic education of the State and the educational and pedagogical processes emerging from different social, ethnic, popular and peasant sectors with their respective worldviews, is the central theme of this article. It takes up key elements in the discussion on unsubmissive pedagogies, interculturality and the role of teachers towards a new humanity. Malungaje is analyzed as a liberating strategy and as a primordial element in the political articulation that gives guidelines to understand radical interculturality. Following Zapata Olivella, the notion of Muntú Americano is analyzed as a broadening of perceptions of the human. Reference is made to committed teachers in terms of insubmissive and ombligados. A large part of these reflections have emerged from the dialogue with teachers in the department of Cauca-Colombia. The aim is to open spaces to show epistemic constructions with a popular education, ethno-education and rural education seal.
As tensões entre a educação hegemônica do Estado e os processos educativos e pedagógicos que surgem de diferentes setores sociais, étnicos, populares e camponeses com suas respectivas visões de mundo, é o tema central deste artigo. Ela retoma elementos-chave na discussão sobre pedagogias não submissas, interculturalidade e o papel dos professores em direção a uma nova humanidade. Malungaje é analisada como uma estratégia libertadora e como um elemento primordial na articulação política que fornece diretrizes para a compreensão da interculturalidade radical. Seguindo Zapata Olivella, a noção de Muntú Americano é analisada como uma ampliação das percepções do humano. Os professores engajados são referidos em termos de insubmissos e ombligados. Uma grande parte destas reflexões surgiu do diálogo com os professores do departamento de Cauca-Colômbia. O objetivo é abrir espaços para mostrar construções epistêmicas com um selo de educação popular, etno-educação e educação rural.