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La democratización del sistema educativo sudafricano avanzó significativamente gracias a la Ley de Escuelas Sudafricanas (SASA, por sus siglas en inglés) promulgada en 1996. SASA otorgó a los padres de familia un poder importante de dirigir el rumbo y el contenido de la educación de sus hijos. Sin embargo, las circunstancias de su origen dejaron intactos aspectos fundamentales de sistema educativo que había creado el régimen de apartheid en el país. Entre estas, una de las características centrales era el derecho de los padres de familia blancos para determinar las políticas de admisión y de idioma de sus escuelas. En este articulo, exploro las tensiones en torno a los principios democráticos experimentados por el gobierno sudafricano al corregir SASA para gestionar el control de los padres de familia sobre estas políticas escolares clave. Lo hago a través de un análisis crítico de las posturas que han surgido en el proceso que actualmente se encuentra en marcha para considerar el Proyecto de Enmienda de las Leyes de Educación Básica (BELA, por sus siglas en inglés). Sostengo que estas posturas representan una lucha en curso sobre si el futuro sistema escolar sudafricano estará marcado por formas persistentes y emergentes de dominación racial y de clase.
Democratization of the South African education system was significantly advanced by the South African Schools Act (SASA) promulgated in 1996. SASA gave parents the power to direct the course and substance of their children’s education in important ways. The circumstances of its origination, however, left in place crucial features of the country’s apartheid education system. Central among these were white parent’s rights to determine their schools’ admission and language policies. In this contribution I explore the tensions over democratic principles experienced by the South African government in correcting SASA to manage parents’ control over these key school policies. I do so through a critical engagement with the positions that have emerged in the process currently underway to consider the Basic Education Laws Amendment Bill (BELA). I argue these positions represent a struggle in play over whether the future South African school system will be marked by ongoing and new forms of race and class domination.
A democratização do sistema educacional sul-africano foi significativamente avançada pelo Ato das Escolas Sul-Africanas (SASA), promulgado em 1996. O SASA deu aos pais o poder de direcionar o curso e o conteúdo da educação de seus filhos de maneiras importantes. As circunstâncias de sua origem, no entanto, mantiveram intactos características cruciais do sistema educacional do apartheid no país. Entre essas, estavam os direitos dos pais brancos de determinar as políticas de admissão e de idioma de suas escolas. Nesta contribuição, exploro as tensões em relação aos princípios democráticos vivenciados pelo governo sul-africano ao corrigir o SASA para gerenciar o controle dos pais sobre essas políticas escolares-chave. Faço isso por meio de uma abordagem crítica com as posições que têm surgido no processo de análise do Projeto de Lei de Alteração das Leis da Educação Básica (BELA) atualmente em andamento. Argumento que essas posições representam um embate em relação ao futuro sistema escolar sul-africano marcado por contínuas e novas formas de dominação racial e de classe.
