Argentina
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En Argentina, desde la década de 1970, y especialmente tras la sanción de la obligatoriedad del nivel secundario en el año 2006, se identifican una variedad de políticas que proponen transformar aspectos claves de la enseñanza y el aprendizaje. Entre ellos, las formas de evaluar han sido objeto central de atención. Este artículo contribuye al campo de estudios sociológicos sobre la evaluación escolar y la inclusión educativa al analizar los efectos que tuvo el dispositivo de evaluación estandarizado “rúbricas” en la fabricación (Ball, 2003) del/la docente ideal o deseado/a en una escuela “inclusiva” y “experimental”. Argumentamos que el proceso de problematización de la evaluación, mediante la adopción situada de rúbricas, reorganizó prácticas, alteró relaciones sociales entre docentes y entre ellos/as y autoridades, e interpeló sus identidades laborales—definiendo el trabajo del/de la docente deseable como “agente de cambio”, colaborativo, flexible, reflexivo y responsable de los aprendizajes de sus estudiantes. A partir de un estudio cualitativo, analizamos reuniones del llamado “Colegio de Docentes” en las que participaron autoridades, asesores pedagógicos y la gran mayoría de docentes; entrevistas a docentes y autoridades; y documentos escolares.
In Argentina, from 1970s onwards, a wide array of policy documents and initiatives (such as the National Law of Education passed in 2006) aim to radically alter key aspects of secondary school teaching, learning, and assessing. This piece contributes to the field of sociological studies of school assessments and inclusion examining the effects of the disposition “rubric” (a standardised form of assessment) in the “fabrication” (Ball, 2003) of representations around the ideal teacher in an inclusive and experimental school in the City of Buenos Aires. The enactment of this method of assessment reorganised practices, change relations amongst teachers and school authorities, and interpellated teachers´ work identities—defining how a good teacher should be and work. We argue that rubrics are demanding teachers to be flexible, reflexive, responsible for students’ trajectories, able to work and make decisions with others, and to recognise students with difficulties and respond to them with personalisation as a key teaching strategy. Based on a qualitative study, we examine institutional meetings of the so-called “Colegio de Docentes” attended by school authorities, pedagogic consultants, and the great majority of teachers; semi-structured interviews; and school documents.
Na Argentina, desde os anos 70, e especialmente após a promulgação do ensino secundário obrigatório em 2006, foram identificadas várias políticas que propõem transformar aspectos fundamentais do ensino e da aprendizagem. Entre elas, as formas de avaliação têm sido um foco central de atenção. Este artigo contribui para o campo dos estudos sociológicos sobre avaliação escolar e inclusão educativa, analisando os efeitos do dispositivo de avaliação estandardizada “rubricas” na fabricação (Ball, 2003) do professor ideal ou desejado numa escola “inclusiva” e “experimental”. Argumentamos que o processo de problematização da avaliação, através da adopção situada de rubricas, reorganizou práticas, alterou as relações sociais entre professores e entre professores e autoridades, e desafiou as suas identificações profissionais - definindo o trabalho do professor desejável como um “agente de mudança” colaborativo, flexível, reflexivo e responsável pela aprendizagem dos alunos. Com base num estudo qualitativo, analisámos reuniões do chamado “Colegio de Docentes” em que participaram autoridades, assessores pedagógicos e a grande maioria dos professores; entrevistas com professores e autoridades; e documentos escolares.