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Maria Gabriela Brito de Santana, Luis Henrique Guedes de Andrade Lima, Lorena Vitória Alves da Fonseca Batista, Analice Malveira, Martinho Dinoá Medeiros Júnior
This study aims to provide the main features, indications, and contraindications of synthetic exogenous materials used to reconstruct defects in the orbital cavity. In addition, present the available clinical data on these biomaterials. This integrative literature review was carried out in the PubMed, Periódicos CAPES, and Virtual Health Library (VHL) databases in May and June 2022. At first, the search followed the following strategy on the PubMed and CAPES Periodicalsplatforms -(reconstructive surgical procedures AND orbit AND biomaterials). Then, in the VHL platform, with the combination -(orbit AND biomaterials). There were restrictions for articles published in the last five years. Titanium was the most frequently found material in this search, with 38% of the total number of articles. The material was also associated with Porous Polyethylene, Polyetheretherketone, and in the form of Titanium-Nickel alloy. The following materials were also included: Hydroxyapatite; Non-sintered hydroxyapatite particles and a composite sheet of Poly L'Lactide with adhesion fixation; Porous Polyethylene; Polytetrafluoroethylene; Polyetheretheretherketone; Polydioxanone; Polymethylmethacrylate; and Polycaprolactone. Orbital reconstruction surgeries can be challenging because of the anatomical complexity of the region and the impact that repairing this structure has on the individual. The most common alloplastic materials used for orbit reconstruction are titanium mesh and porous polyethylene. The type of injury, the particularities of each patient, the operator's training, the material's availability, and the technological apparatus should be considered in the clinical decision of which to use. Good results in orbital reconstruction surgeries require more and more innovations in technologies, materials, and professional training.
O objetivo deste estudo é apresentar as principais características, indicações e contraindicações dos materiais exógenos sintéticos utilizados na reconstrução de defeitos na cavidade orbital. Além disso, apresentar os dados clínicos disponíveis sobre essesbiomateriais. Essa revisão integrativa da literatura foi realizada nas bases de dados PubMed, Periódicos CAPES e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) em maio e junho de 2022. Em um primeiro momento, a busca seguiu a seguinte estratégia nas plataformas PubMede Periódicos CAPES -(reconstructive surgical procedures AND orbit AND biomaterials). Em seguida, na plataforma BVS, com a combinação -(orbit AND biomaterials). Houve restrições para artigos publicados nos últimos cinco anos. O titânio foi o material mais frequentemente encontrado nessa pesquisa, com 38% do total de artigos. O material também foi associado a polietileno poroso, poliéter-éter-cetona e na forma de liga de titânio-níquel. Os seguintes materiais também foram incluídos: Hidroxiapatita; partículas de hidroxiapatita não sinterizadas e uma folha composta de Poly L'Lactide com fixação por adesão; polietileno poroso; politetrafluoroetileno; polieteretercetona; polidioxanona; polimetilmetacrilato; e policaprolactona. As cirurgias de reconstrução orbital podem ser desafiadoras devido à complexidade anatômica da região e ao impacto que o reparo dessa estrutura tem sobre o indivíduo. Os materiais aloplásticos mais comuns usados para a reconstrução da órbita são a malha de titânio e o polietileno poroso.O tipo de lesão, as particularidades de cada paciente, o treinamento do operador, a disponibilidade do material e o aparato tecnológico devem ser considerados na decisão clínica de qual utilizar. Bons resultados em cirurgias de reconstrução orbital exigemcada vez mais inovações em tecnologias, materiais e treinamento profissional.
