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Marcos Henrique Assunção Ramos, Vivilí Maria Silva Gomes, Elisabete Marcon Mello
A sociedade sempre foi composta de pessoas com características individuais. Demorou anos para o entendimento que, referenciar uma pessoa como “deficiente” não é adequado. Reconhecer as limitações e garantir os direitos previstos por lei é totalmente diferente de sentenciar alguém dizendo que não é capaz. Parafraseando Freire, se aprende com as diferenças e não com as igualdades. Dessa forma, essa pesquisa tem por objetivo analisar a vivência de indivíduos com surdocegueira e quais são as utilizações da Etnomatemática em seu cotidiano. A metodologia utilizada será a etnometodologia com elementos do estudo longitudinal, analisando a construção da matemática durante suas vidas escolares e a forma linguística de numeração, contrastando com outras culturas e observando suas experiências pós escola. Consideramos que, a matemática é um elo capaz de interligar toda coletividade por meio das formas de comunicação e propostas pedagógicas utilizadas no cotidiano escolar, é de suma importância que surdocegos participem ativamente daEducação Matemática, contribuindo para a quebra de um paradigma opressor e vencendo as barreiras da comunicação.
Society has always been made up of people with individual characteristics. It took years for the understanding that referring to a person as "disabled" is not appropriate. Recognizing limitations and guaranteeing the rights provided by law is totally different from sentencing someone saying that they are not capable. Paraphrasing Freire, one learns from differences and not from equalities. Thus, this research aims to analyze the experience of individuals with deafblindness and what are the uses of Ethnomathematics in their daily lives. The methodology used will be ethnomethodology with elements of longitudinal study, analyzing the construction of mathematics during their school lives and the linguistic form of numeration, contrasting with other cultures and observing their post-school experiences. We consider that mathematics is a link capable of interconnecting all collectivity through the forms of communication and pedagogical proposals used in everyday school life, it is of paramount importance that deafblind people actively participate in Mathematics Education, contributing to the breaking of an oppressive paradigm and overcoming the barriers of communication.
