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Carlos Alonso Carmona, Albert García Arnau, Susana Vázquez Cupeiro
Pese a su relevancia desde una perspectiva sociológica, las desigualdades educativas han tendido a constituirse como un problema social menor, incluso subsidiario, en los grandes debates educativos en España. Aunque existen ciertos antecedentes, la preocupación por la exclusión escolar comienza a construirse en la política educativa durante la década de los setenta. Desde entonces, las reformas educativas han conceptualizado el fenómeno de maneras muy distintas. El objetivo de este artículo es examinar las formulaciones de la desigualdad educativa en cuatro de las grandes reformas escolares llevadas a cabo en nuestro país en el último medio siglo (LGE, LOGSE, LOMCE y LOMLOE). Cualquier abordaje político de esta cuestión conlleva una determinada comprensión sobre cómo y por qué se origina y de qué manera puede equilibrarse. El presente trabajo se basa en el análisis documental de textos legales y de aproximaciones académicas previas, para identificar cómo la cuestión de la desigualdad es representada en cada una de las reformas. Asimismo, ligamos las lógicas que operan tras esas formulaciones con las estrategias propuestas para paliar el problema. La investigación se llevó a cabo en el marco del proyecto H2020 PIONEERED sobre prácticas para abordar la desigualdad educativa en Europa.
Apesar da sua relevância do ponto de vista sociológico, as desigualdades educativas tenderam a tornar-se um problema social menor, ou mesmo subsidiário, nos grandes debates educativos em Espanha. Embora existam alguns antecedentes, a preocupação com a exclusão escolar começou a ser incorporada na política educativa durante a década de 1970. Desde então, as reformas educativas têm conceptualizado o fenómeno de formas muito diferentes. O objectivo deste artigo é analisar as formulações da desigualdade educativa em quatro das principais reformas escolares levadas a cabo no nosso país no último meio século (LGE, LOGSE, LOMCE e LOMLOE). Qualquer abordagem política desta questão implica uma certa compreensão de como e porquê ela se origina e como pode ser equilibrada. Este artigo baseia-se na análise documental de textos legais e em abordagens académicas anteriores para identificar a forma como a questão da desigualdade é representada em cada uma das reformas. Relacionamos igualmente as lógicas subjacentes a estas formulações com as estratégias propostas para atenuar o problema. A investigação foi realizada no âmbito do projecto H2020 PIONEERED sobre práticas de combate à desigualdade educativa na Europa.
Despite its relevance from a sociological perspective, educational inequalities have tended to become a minor, even subsidiary, social problem in the great educational debates in Spain. Although there is some precedent, concern about school exclusion began to be built into educational policy during the 1970s. Since then, educational reforms have conceptualised the phenomenon in very different ways. The aim of this article is to examine the formulations of educational inequality in four of the major school reforms carried out in our country in the last half century (LGE, LOGSE, LOMCE and LOMLOE). Any political approach to this issue entails a certain understanding of how and why it originates and how it can be balanced. This paper is based on documentary analysis of legal texts and previous academic approaches in order to identify how the issue of inequality is represented in each of the reforms. We also link the logic behind these formulations with the strategies proposed to alleviate the problem. The research was carried out within the framework of the H2020 PIONEERED project on practices to address educational inequality in Europe.
