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Brasil
The militancy of anarchist women took many forms and their assumption of the libertarian cause saw them contemplate issues that involved (1) enslavement; (2) organization as a group; and (3) initiatives to change the status quo. The press played a key role in the libertarian culture that emerged in Rio de Janeiro, denouncing the imprisonment of women and creating new anarchists. This article focuses on problematizing the performance of women in the press as an expression of their militancy, taking as central sources the newspapers that circulated in Montevideo between 1897 and 1910. Initial analysis favors articles by women or about women who held different views on gender issues. Reflections afterwards focus on the experience of anarchist women as newspaper editors. In the end discussion addresses how some ideas were debated and engaged by both genders at work in the anarchist press.
A militância das mulheres no anarquismo se deu em várias frentes, apropriando-se do programa libertário com o objetivo de contemplar as múltiplas questões que envolviam a escravização da mulher, sua organização enquanto grupo e suas iniciativas. A imprensa teve papel central na cultura libertária que se formou no espaço rio-platense, exercendo a função de denúncia dos aprisionamentos da mulher e de formadora de novas anarquistas. Este artigo volta-se para problematizar a atuação das mulheres na imprensa como uma das expressões de sua militância, tomando como fontes centrais os jornais que circularam em Montevidéu, entre 1897 e 1910. Em um primeiro momento, a análise proposta privilegia artigos de mulheres ou sobre mulheres que apresentam diferentes perspectivas sobre questões de gênero. Em seguida, a reflexão foca na experiência das mulheres anarquistas como editoras de periódicos. Em última instância, pretende-se abordar como algumas ideias foram discutidas por ambos os gêneros no âmbito da imprensa operária e anarquista.
