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Brasil
Printed matter, especially the press, played a decisive role in the libertarian media, both in the articulation, communication, and organization of militancy as well as in the propagation of anarchist ideas and debates about them. They also served to promote a libertarian culture, responsible (among other developments) for shared group practices. In this article, we discuss the interface between visual and verbal language in the anarchist newspaper A Guerra Social, which circulated in Rio de Janeiro between 1911 and 1912. In our analysis, we engage the vocabulary and graphic images present in some copies of the newspaper, reflecting not only on issues of ideology but also on ways of seeing, thinking, and feeling, based on the visual and verbal images (re)produced by libertarians. The discussion grapples with the strategies deployed by anarchists in the press in dialogue with the cultural processes that affect universal representations and the imaginary.
Os impressos, com destaque à imprensa, desempenharam papel decisivo nos meios libertários, tanto na articulação, comunicação e organização da militância, quanto na propagação do ideário anarquista e no debate de ideias. Serviram, também, para a promoção de uma cultura libertária, responsável, entre outros, por práticas de grupo compartilhadas. Neste artigo, pretende-se trazer à discussão a interface entre linguagem visual e linguagem verbal no periódico anarquista A Guerra Social, que circulou no Rio de Janeiro entre 1911 e 1912. Na análise, recorre-se ao vocabulário político e às imagens gráficas presentes em alguns exemplares do jornal, contemplando não só uma reflexão sobre o ideário, mas também sobre os modos de ver, de pensar, de sentir, a partir de imagens visuais e verbais (re)produzidas pelos libertários. A discussão abre-se, portanto, aos recursos implementados pelos anarquistas na imprensa em diálogo com os processos culturais que atingem o universo das representações e o plano do imaginário.
