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Miguel Ángel Navas Martín, José Antonio López Bueno, Fernando Follos Pliego, José Manuel Vellón Graña, Isidro Juan Mirón Pérez, M. Yolanda Luna Rico, Gerardo Sánchez Martínez, Julio Díaz Jiménez, Cristina Linares Gil
Los efectos del cambio climático sobre la salud exacerban las desigualdades sanitarias y sociales existentes. La desigualdad expone a las poblaciones más vulnerables, haciéndolas más vulnerables a los daños y limitando su capacidad de adaptación. Para proteger a la población de las consecuencias del cambio climático es necesario conocer los factores que intervienen en los procesos de adaptación. Un indicador que permite evaluar la capacidad de adaptación al calor de una población es la Temperatura Mínima Mortalidad (TMM). A través de su evolución a lo largo del tiempo permite conocer si una población muestra adaptación o no.
Se propone a través de esta revisión de estudios, conocer la adaptación de población en España en función de tres ejes de desigualdad como son el territorio, la edad y el género entre 1983 a 2018 mediante el análisis de la evolución de la TMM y su comparación con la evolución de la temperatura máxima diaria. La población española en general mostró adaptación al calor, si bien se encontraron diferencias geográficas. A nivel de territorio las provincias no urbanas mostraron una mayor adaptación que las provincias urbanas. Con respecto a las diferencias por género, las mujeres mostraron mayor capacidad de adaptación frente a los hombres. Asimismo, las personas mayores también mostraron capacidad de adaptación.
Es necesario entender qué factores influyen en la adaptación para articular medidas que reduzcan el impacto de las altas temperaturas, sobre todo en colectivos que presentan desigualdades sociales en salud.
The health effects of climate change exacerbate existing health and social inequalities. Inequality exposes the most vulnerable populations, making them more vulnerable to damage and limiting their ability to adapt. In order to protect the population from the consequences of climate change it is necessary to understand the factors involved in adaptation processes. An indicator for assessing the adaptability to heat of a population is the Minimum Mortality Temperature (MMT). Its evolution over time makes it possible to know whether a population is adapting or not.
The aim of this review of studies is to determine the adaptation of the Spanish population along three axes of inequality — territory, age and gender— between 1983 and 2018 by studying the evolution of the MMT and comparing it to the evolution of the maximum daily temperature. The Spanish population showed in general adaptation to heat, although geographical differences were found. At the territorial level, non-urban provinces showed greater adaptation than urban provinces. With respect to gender differences, women showed greater adaptability than men. In addition, the elderly also showed adaptability.
It is necessary to understand which factors influence adaptation in order to design measures for reducing the impact of high temperatures on —especially— groups affected by social inequalities in health.
Os efeitos das alterações climáticas na saúde exacerbam as desigualdades sociais e de saúde existentes. A desigualdade expõe as populações mais vulneráveis, tornando-as mais vulneráveis a danos e limitando a sua capacidade de adaptação. Para proteger a população das consequências das alterações climáticas, é necessário conhecer os fatores que intervêm nos processos de adaptação. Um indicador que permite avaliar a capacidade de adaptação ao calor de uma população é a Temperatura de Mortalidade Mínima (TMM). Através da sua evolução ao longo do tempo, permite saber se uma população apresenta adaptação ou não.
Propõe-se através desta revisão de estudos, conhecer a adaptação da população na Espanha com base em três eixos de desigualdade como são o território, a idade e o género entre, 1983 a 2018, através da análise da evolução da TMM e a sua comparação com a evolução da temperatura máxima diária. A população espanhola em geral mostrou adaptação ao calor, embora tenham sido encontradas diferenças geográficas. Ao nível do território, as províncias não urbanas mostraram maior adaptação do que as províncias urbanas. Em relação às diferenças por género, as mulheres apresentaram maior capacidade de adaptação em relação aos homens. Da mesma forma, os idosos também demonstraram capacidade de adaptação.
É necessário compreender quais os fatores que influenciam na adaptação para articular medidas que reduzam o impacto das altas temperaturas, principalmente em grupos que apresentam desigualdades sociais em saúde.
