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The conceptual domain of subjectivity exceeds the polarized meanings of the philosophical subject (as interiorized and ontological-transcendental subjectivity related to the Cartesian and Kantian subjects) and of the political, legal, and historic subject. The quasi-opposition between those interpretations - in which philosophy could even be read as an inhibitor of the political subject - is questioned by today’s struggles against multiple forms of domination. Struggles where subjectivity interconnects with, e.g., the universal, identity politics, and intersectionality. Followingthis, I propose a brief analysis of alternative configurations of subjectivity, combined with an attention to processes of subjectivation. I intend to highlight the relevance, for effective socio-political transformations, in moving from a primarily abstract dimension of subjectivity to one ofrelationality between theory, practice, and humanity.
O domínio conceptual da subjetividade não se esgota nos significados polarizados do sujeito filosófico (enquanto subjetividade interiorizada ou ontológicotranscendental, afim dos sujeitos cartesiano e kantiano) e do sujeito político, jurídico e histórico. A quási oposição entre essas leituras - onde a filosofia pode mesmo ser lida como inibidora do sujeito político - é, porém, questionada no âmbito de lutas atuais contra múltiplas formas de dominação. Lutas onde a subjetividade se relaciona com o universal, com políticas de identidade e com a interseccionalidade. Assim, propõe-se uma breve análise de configurações alternativas de subjetividade e de processos de subjetivação. Pretendese destacar a relevância, paratransformações sociopolíticas efetivas, da passagem de uma dimensão primordialmente abstrata da subjetividade para outra, relacional, entre teoria, prática e humanidade.
