Elisa Di Gregorio
Este documento toma la histórica revisión de la financiación federal de las escuelas en Australia conocida como la Revisión Gonski (2011) como un caso ilustrativo para demostrar las prácticas escalares involucradas en la producción y promulgación de políticas. Su argumento principal es que, si bien su recomendación central era un modelo de financiación basado en las necesidades para la financiación de las escuelas por parte del gobierno federal, Revisión Gonski también articula una aspiración para la traducción de este modelo de financiación en un enfoque nacional integral. Esto se hace, sostengo, a través de importantes prácticas de imaginación y razonamiento escalar (Papanastasiou, 2017b). Sin embargo, estas aspiraciones “nacionales” no encajan bien con las realidades de la educación y la financiación escolar en la federación australiana, que incluye disposiciones constitucionales, legislación y principios políticos que distribuyen la responsabilidad de la financiación en múltiples espacios de gobierno. Basándome en evidencia documental, argumento que se producen tensiones escalares entre estas aspiraciones nacionales y la realpolitik del federalismo australiano. Al cuestionar “lo nacional” como una “escala” coherente y predeterminada, estos hallazgos refuerzan la importancia de prestar atención a las fuerzas mediadoras de los gobiernos subnacionales, así como a las influencias políticas globales, al pensar en movilidades de políticas en las federaciones.
This paper takes the landmark review into the federal funding of schools in Australia, known as the Gonski Review (2011), as an illustrative case to demonstrate the scalar practices involved in policy production and enactment. Its primary argument is that, while its core recommendation was a needs-based funding model for the federal government funding of schools, the Gonski Review also articulates an aspiration for the translation of this funding model into a comprehensively national approach. This is done, I argue, through important practices of scalar imagining and reasoning (Papanastasiou, 2017b). However, these national aspirations sit uneasily with the realities of schooling and school funding in the Australian federation, which includes constitutional arrangements, legislation, and policy principles that distribute responsibility for funding across multiple spaces of governance. Drawing on documentary evidence, I argue that scalar tensions are produced between these national aspirations and the realpolitik of Australian federalism. By challenging “the national” as a coherent and predetermined “scale,” these findings reinforce the importance of attending to the mediating forces of subnational governments, as well as global policy influences, when thinking about policy mobilities in federations.
Este artigo aborda a revisão histórica do financiamento federal das escolas na Austrália, conhecida como Revisão Gonski (2011), como um caso ilustrativo para demonstrar as práticas escalares envolvidas na produção e promulgação de políticas. Seu principal argumento é que, embora sua principal recomendação fosse um modelo de financiamento baseado em necessidades para o financiamento de escolas pelo governo federal, a Revisão Gonski também articula uma aspiração para a tradução desse modelo de financiamento em uma abordagem nacional abrangente. Isso é feito, eu argumento, por meio de práticas importantes de imaginação e raciocínio escalar (Papanastasiou, 2017b). No entanto, essas aspirações “nacionais” não combinam com a realidade da educação e do financiamento escolar na federação australiana, que inclui disposições constitucionais, legislação e princípios políticos que distribuem a responsabilidade pelo financiamento em vários espaços de governança. Com base em evidências documentais, argumento que tensões escalares são produzidas entre essas aspirações nacionais e a realpolitik do federalismo australiano. Ao desafiar o “nacional” como uma “escala” coerente e predeterminada, essas descobertas reforçam a importância de atender às forças mediadoras dos governos subnacionais, bem como às influências políticas globais, ao pensar sobre as mobilidades políticas nas federações.