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Vitória Hellen Holanda Oliveira, Luciene Regina Paulino Tognetta, Sanderli Aparecida Bicudo Bomfim
Research show that one of the most effective ways to overcome bullying is the deployment of programs in which peers themselves are trained to act. In Brazil, the experience of setting up the Helping Teams — one type of Support Systems among Equals — has been studied and already shown positive results. To answer the research problem, this research, of descriptive and exploratory nature, aims to: verify how students in the Helping Teams perceive themselves in bullying situations, verify how the members of the Helping Teams, victims of bullying, adhere to the moral values of respect, justice and sympathy, analyzing if there are differences in this means of adhesion between students in the Helping Teams who have been victims of bullying and the ones who haven’t. 131 students, from 11 to 15 years old, in private and public schools in the state of São Paulo, responded this investigation. It’s an intentional sample, then. The instrument methodological consists of a questionnaire with profile items and dilemma-stories. When we analyze the adherence to values aforementioned, it shows that the ones who indicate they have already been victimized adhere better to moral values, what validates the premise that they are more sensitive to others’ pain.
Pesquisas mostram que uma das formas mais eficazes para a superação do bullying é a implementação de programas em que os próprios pares sejam formados para atuar. No Brasil, a experiência com a implantação de Equipes de Ajuda – um dos tipos de Sistemas de Apoio entre Iguais – tem sido estudada, já apresentando resultados promissores. Para responder ao problema de pesquisa, a presente investigação, de caráter descritivo e exploratório, objetiva constatar como os alunos de Equipes de ajuda se autopercebem no envolvimento em situações de bullying, bem como verificar como os alunos das Equipes de Ajuda, alvos de bullying aderem aos valores morais do respeito, da justiça e da solidariedade, analisando se há diferenças nesse modo de adesão entre os estudantes das Equipes de Ajuda que foram alvos de bullying e os que não foram. Os participantes desta investigação são 131 estudantes entre 11 e 15 anos, membros de Equipes de Ajuda de escolas públicas e particulares do Estado de São Paulo, constituindo, assim, uma amostra intencional. O instrumento metodológico utilizado consiste em um questionário contendo itens de perfil e histórias-dilema. Quando analisamos o modo de adesão aos valores supracitados, constata-se que aqueles e aquelas que apontam já terem sido vitimizados expressam maior adesão a valores morais, validando a premissa de que nessa condição tendem a melhor se sensibilizar com a dor do outro.
