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Catarina Ferreira Pontes, Marília Gabriela Chalegre Santos, Walérya Siqueira Batista Rodrigues, Gabryella Moraes de Souza Gusmão, Camila Soares Barros Fernandes Medeiros, Fernando Lucas Pontes Freire, Rafhael Barros Medeiros, Gerlane Cristinne Bertino Véras
Objective: This study aimed to analyze the waiting time of pediatric patients for nursing and medical care according to the risk classification. Method: This is a documentary, exploratory and descriptive study with a quantitative approach, carried out at the University Hospital Júlio Bandeira, located in the municipality of Cajazeiras -Paraíba. Results: 24,971 registered cases of consultations in the urgency and emergency sector were analyzed, most of the consultations carried out obtained a non-urgent classification and it was found that the consultations are in accordance with the waiting time recommended by the Manchester protocol. Conclusion: The large number of consultations considered non-urgent may suggest a deficiency in the assistance offered by Primary Care, which, when failing to solve the low complexity health demands, causes overcrowding in the hospital network. It is noteworthy that the lack of information from the population on the functioning of health networks generates a disturbance in the demand for services, to the detriment of others. In this perspective, there is an urgent need to strengthen the health care network based on intersectoral interventions and policies in order to avoid the overload of hospital care and its possible negative consequences.
Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar o tempo de espera de pacientes pediátricos para o atendimento de enfermagem e médico de acordo com a classificação de risco. Método: Trata-se de um estudo de base documental, exploratório e descritivo de abordagem quantitativa, realizado no Hospital Universitário Júlio Bandeira, localizado no município de Cajazeiras -Paraíba. Resultados: Foram analisados 24.971 casos registrados de atendimentos no setor de urgência e emergência, a maioria dos atendimentos realizados obteve classificação pouco urgente e averiguou-se que os atendimentos estão de acordo com o tempo de espera recomendado pelo protocolo de Manchester. Conclusão: O grande número de atendimentos considerados não urgentes pode sugerir deficiência da assistência oferecida pela Atenção Primária, que, ao deixar de resolver as demandas de saúde da baixa complexidade, ocasiona superlotação da rede hospitalar. Ressalta-se que a falta de informação da população sobre o funcionamento das redes de saúde, gera um transtorno na procura pelos serviços, em detrimento de outros. Nessa perspectiva, faz-se premente fortalecer a rede de atenção à saúde com embasamento em intervenções e políticas intersetoriais com o intuito de evitar a sobrecarga da atenção hospitalar e suas possíveis consequências negativas.
