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Ana Márquez Román, Encarnación Soto Gómez
Hablar de las escuelas de Reggio Emilia es hablar de un proyecto educativo, político, ético y estético que continúa con plena vigencia más de medio siglo después de su nacimiento. Bajo una concepción del espacio como "tercer educador", este proyecto ha repensado desde sus inicios el diseño de lugares bellos y promotores de aprendizajes creativos, críticos y relevantes. ¿Qué principios sustentan el diseño de estos lugares?, ¿qué se entiende por un espacio bello?, ¿de qué manera la investigación sobre el espacio puede transformar la realidad cotidiana en las escuelas? Este artículo recoge el diálogo contrastado de tres pensadoras referentes en el “Reggio Emilia Approach”: Vea Vecchi, Maddalena Tedeschi y Carlotta Ferrozzi. Sus testimonios ayudan a comprender la relevancia de un proyecto educativo vinculado a la comunidad y a una imagen de infancia como ciudadanía, donde la calidad del espacio se define por la calidad de las relaciones que este permite y activa. Relaciones que se promueven desde la reflexión compartida entre docentes y otros profesionales a través de procesos de documentación pedagógica que, a su vez, estimulan el desarrollo profesional de maestras y maestros.
To speak of Reggio Emilia schools is to speak of an educational, political, ethical, aesthetic project that is as valid today as when it came into being over half a century ago. With its conception of space as a “third educator”, this project has, from the very outset, sought to rethink the design of beautiful places that promote creative, critical, relevant learning. Which principles underpin the design of these places? What is meant by a beautiful space? How can research on space transform everyday reality in schools? This article sets out the contrasting dialogue of three leading thinkers in the “Reggio Emilia Approach”: Vea Vecchi, Maddalena Tedeschi and Carlotta Ferrozzi. Their testimonies help us understand the importance of an educational initiative that is connected to the community and which sees childhood as a form of citizenship, where the quality of the space is determined by the quality of the relations it enables and stimulates; relations promoted through shared reflection among teaching staff and other professionals, based on pedagogical documentation processes which in turn stimulate professional development.
Falar das escolas de Reggio Emilia é falar de um projeto educacional, político, ético e estético que continua em pleno vigor mais de meio século após o seu nascimento. Sob uma concepção de espaço como “terceiro educador”, este projeto repensa desde o seu início a concepção de lugares belos e promotores de aprendizagens criativas, críticas e relevantes. Que princípios sustentam o design desses lugares? O que significa um espaço belo? Como è que a pesquisa sobre o espaço, pode transformar a realidade cotidiana nas escolas? Este artigo reúne o diálogo contrastado de três pensadores, que são líderes na “Reggio Emilia Approach”: Vea Vecchi, Maddalena Tedeschi e Carlotta Ferrozzi. Os seus testemunhos ajudam a compreender a pertinência de um projeto educativo ligado à comunidade e a uma imagem da infância como cidadania, onde a qualidade do espaço se define pela qualidade das relações que permite e ativa. Relações que se promovem a partir da reflexão partilhada entre educadores e outros profissionais através de processos de documentação pedagógica que, por sua vez, estimulam o desenvolvimento profissional dos educadores.
