Brasil
En este trabajo problemáticamos la trayectoria de institucionalización de la participación sociopolítica en Brasil y sus efectos e implicaciones para la educación y el campo de las políticas educativas. Para ello, utilizamos la literatura y periodonciamos esta relación en cinco momentos porque identificamos entre ellas diferentes características y diferentes resultados para la educación. Concluimos que la participación en la educación siempre está tensada por diferentes actores y escenarios que a veces promueven un avance en la institucionalización de la participación y a veces inducen el retiro de este método en la definición de políticas educativas. También señala la dificultad de la transposición de las políticas gubernamentales hacia las políticas estatales y la consiguiente fragilidad del estatuto de participación en la conducción de cuestiones educativas.
In this paper we problematize the trajectory of the institutionalization of sociopolitical participation in Brazil and its effects and implications for education and the field of educational policy. For this, we used the literature and periodized this relationship in five moments or stages, each identified as having different characteristics and results for education. We conclude that participation in education is always tensioned by different actors and scenarios, which may promote an advance in the institutionalization of participation and sometimes induce the retreat of this method in the definition of educational policies. We also point out the difficulty of transposition of government policies towards state policies and the consequent fragility of the statute of participation in the conduct of educational issues.
Neste trabalho, problematizamos a trajetória de institucionalização da participação sociopolítica no Brasil e seus efeitos e implicações para a educação e para o campo das políticas educacionais. Para isso, recorremos à literatura e periodizamos essa relação em cinco momentos, assim identificados por diferentes características e distintos resultados para a educação. Concluímos que a participação na educação é sempre tensionada por diferentes atores e cenários, que ora promovem um avanço da institucionalização da participação, ora induzem a um recuo desse princípio na definição das políticas educacionais. Aponta-se ainda a dificuldade de transposição das políticas de governo rumo às políticas de estado e a consequente fragilidade do estatuto da participação na condução dos assuntos educacionais.