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A Revolução Industrial e a invenção da máquina a vapor trouxeram ao homem transformações tecnológicas, políticas, econômicas e igualmente ambientais, das quais para esta última é possível destacar aspectos nocivos para o bem-estar social. Isso em razão do reconhecimento da potencialidade que os recursos naturais para a espécie humana, fazendo com que a exploração em alta escala elevasse incomensuráveis danos ecossistêmicos, marcando uma era de colapso ambiental, também denominada de Antropoceno. Esses resulltados compeliram a necessidade de se repensar o modelo de gestão estatal, já que o uso desmedidos dos recursos finitos poderiam (em) causar a extinção do próprio gênero humano. Nessa perspectiva, este artigo apresentou o tema ecogovernamentalidade, partindo do ideal do referencial de Michael Foucault com o objetivo capital de alcançar a influência do biopoder na busca por uma governança ambiental, com o utilitário de transmudar o quadro global de mudanças climáticas. Para tanto, o estudo valeu-se da abordagem qualitativa, descritiva e explicativa para análise do fenômeno da mudança climática; utilizando de pesquisa bibliográfica para melhor estear a ecogovernamentalidade e a necessidade de instituir políticas regulatórias para o melhor uso e acesso do meio ambiente, propenso a assegurar o cumprimento normativo sobre o tema e o desenvolvimento sustentável.
