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María Inés Gabbai, Carina Viviana Kaplan, Ezequiel Szapu
Las relaciones intersubjetivas que toman lugar tanto dentro como fuera de la escuela están mediadas por la mirada. A partir de la ob-servación de quienes lo rodean es como cada sujeto va obteniendo la información que le permitirá elaborar juicios de valor y decidir cómo actuar en presencia de los demás. A su vez, la identidad de las y los jó-venes se construye en función de la mirada que le devuelven sus pares y los adultos que lo circundan. Así, la constitución subjetiva queda vin-culada al reconocimiento recibido del entorno. Exponemos reflexiones surgidas de un extenso trabajo de investigación, en las que propone-mos un análisis de los sentidos que las y los estudiantes le otorgan a la mirada y diferentes tipos de violencia que se vinculan a ella. Para ello recuperamos la voz de estudiantes de escuelas secundarias de la Pro-vincia de Buenos Aires obtenidos mediante entrevistas individuales y grupales.
The intersubjective relationships that take place both inside and outside the school are mediated by the gaze. It is from the observation of those around him that each subject obtains the information that will allow him to make value judgments and decide how to act in the pre-sence of others. At the same time, the identity of young people is built based on the gaze that their peers and the adults around them return. Thus, the subjective constitution is linked to the recognition received from the environment. In this essay we present a series of reflections arising from an extensive research work, in which we propose an analy-sis of the meanings that students give to the gaze and different types of violence that are linked to it. For this, we recovered the voice of secon-dary school students in the Province of Buenos Aires obtained through individual and group interviews.
As relações intersubjetivas que ocorrem dentro e fora da escola são mediadas pelo olhar. É a partir da observação de quem está ao seu redor que cada sujeito obtém as informações que lhe permitem fazer julga-mentos de valor e decidir como agir na presença dos outros. Ao mesmo tempo, a identidade dos jovens é construída a partir do olhar que os seus pares e os adultos que os rodeiam voltam. Assim, a constituição subjetiva está ligada ao reconhecimento recebido do meio ambiente. Neste ensaio, apresentamos uma série de reflexões advindas de uma extensa pesquisa, na qual propomos uma análise dos sentidos que os alunos atribuem ao olhar e aos diferentes tipos de violência que a ele estão vinculados. Para isso, recuperamos a voz de alunos do ensino médio da Província de Buenos Aires obtida por meio de entrevistas in-dividuais e em grupo.
