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This case study aimed to understand how parents act over the behavior of their children on the YouTube platform. This is a quantitative descriptive research. Data collection was carried out through a questionnaire that was applied to parents of students from public and private schools in the city of Poços de Caldas, located in Minas de Gerais, Brazil. As a theoretical reference, the presence of childhood in contemporary digital media was discussed based on the guidelines of Tomé and Borges (2019) given its relevance in unraveling how parents monitor and mediate this process; as well as the parenting styles of Baumrind (1991) in order to identify which type of behavior of those responsible was more present among the responses and results obtained and elucidated by this study. In addition, the need for children to develop media skills based on Potter (2015) was discussed. It was assumed that there would be differences in mediation and parenting styles based on socioeconomic issues. Statistical analysis of data and variables showed that there are small differences in mediation regarding gender: since mothers have greater participation in mediating children and are characterized by managing a symbolic responsibility for their behavior on the platform; while parents have a material responsibility in the sense of providing their daughters with digital technological devices that allow them to access and navigate the web.
Este estudo de caso teve o objetivo de compreender de que maneira as famílias se portam mediante o consumo de conteúdo das (os) filhas (os) na plataforma YouTube. Trata-se de uma pesquisa descritiva quantitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário on-line que foi aplicado a pais de alunos de colégios públicos e particulares da cidade de Poços de Caldas, em Minas de Gerais, no Brasil. Como referencial teórico, discutiu-se a presença da infância nos meios digitais na contemporaneidade, por meio do comportamento das crianças descritas com base nos direcionamentos de Tomé e Borges (2019), dada a relevância em desvendar de que modo os pais monitoram e medeiam este processo; assim como os estilos parentais de Baumrind (1991), no sentido de identificar qual tipo de comportamento dos responsáveis foi mais presente entre as respostas e resultados elucidados. Além disso, discutiu-se a necessidade do desenvolvimento de competências midiáticas por parte das crianças com base em Potter (2015). Partiu-se da hipótese de que haveria diferenças na mediação e estilos parentais a partir de questões socioeconômicas e de gênero. A análise estatística dos dados e das variáveis mostrou que a principal diferença na mediação está relacionada ao gênero: já que as mães possuem maior participação na mediação das crianças e se caracterizam por administrar uma responsabilidade simbólica acerca do comportamento delas na plataforma; enquanto os pais possuem uma responsabilidade material no sentido de fornecer às (aos) filhas (os) dispositivos tecnológicos digitais que lhes permitem acessar e navegar pela rede
