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Jacqueline Elizabet Moreno, Analía Claudia Chiecher
La propagación del COVID-19 produjo una crisis mundial sin precedentes en todos los ámbitos, especialmente el educativo. En respuesta al cese de las actividades presenciales, los recursos virtuales se consagraron como medios fundamentales para garantizar los aprendizajes. Ante esta realidad, el estudio que se presenta en este artículo se propone explorar y describir las valoraciones positivas y negativas de ingresantes universitarios luego de cursar el primer cuatrimestre, teniendo que afrontar el cambio obligatorio en la modalidad de sus estudios, pasando de una enseñanza presencial, a una enteramente virtual. Participaron 199 ingresantes a carreras de ingeniería de la Universidad Nacional de Río Cuarto de las cohortes 2020 y 2021. Los datos fueron recabados a partir de un cuestionario online sobre trayectorias académicas en el primer año. Se analizaron preguntas abiertas desde una lógica cualitativa, con el soporte del software Iramuteq. Los resultados muestran que la virtualidad favoreció la apropiación de múltiples recursos web que antes de la pandemia eran totalmente desconocidos o poco considerados como una alternativa para la enseñanza y el aprendizaje. Como aspectos positivos, los estudiantes valoraron la posibilidad que les otorgó la virtualidad para garantizar la continuidad de los aprendizajes —principalmente a través de las clases por videollamada—, flexibilizar y organizar los propios tiempos, desarrollar estrategias de autoaprendizaje y proporcionar comodidad. Entre los aspectos negativos, los estudiantes señalaron la imposibilidad de rendir exámenes, dificultades en la comprensión, ausencia de instancias prácticas y baja calidad de las interacciones a pesar de los múltiples canales alternativos de comunicación
The spread of COVID-19 produced an unprecedented global crisis in all areas, especially education. In response to the cessation of face-to-face activities, virtual resources were consecrated as fundamental means to ensure learning. When faced with this reality, the study presented in this article aims to explore and describe the positive and negative evaluations of university entrants after completing the first semester, having to face the mandatory change in the modality of their studies, going from face-to-face to virtual. Regarding this study, 199 entrants to Engineering studies from the National University of Río Cuarto, cohorts 2020 and 2021, participated. The data was collected from an online questionnaire on academic trajectories in the first year. Open questions are analyzed from a qualitative logic with the support of the Iramuteq software. The results show that virtuality favored the appropriation of multiple web resources that were unknown before the pandemic or little considered as an alternative for teaching and learning. As positive aspects, the students valued the possibility that virtuality gave them to guarantee the continuity of learning -mainly through video call classes- making their times more flexible and organizing, developing self-learning strategies, and providing comfort. Among the negative aspects, the students pointed out the impossibility of taking exams, difficulties in understanding, absence of practical instances, and low quality of interactions despite the multiple alternative communication channels.
A disseminação do COVID-19 produziu uma crise global sem precedentes em todas as áreas, especialmente na educação. Em resposta à cessação das atividades presenciais, os recursos virtuais foram consagrados como meio fundamental para garantir o aprendizado. Diante dessa realidade, o estudo apresentado neste artigo visa explorar e descrever as avaliações positivas e negativas de ingressantes na universidade após a conclusão do primeiro semestre, tendo que enfrentar a obrigatoriedade da mudança na modalidade de seus estudos, passando do ensino presencial, para um inteiramente virtual. Participaram 199 ingressantes nas carreiras de engenharia da Universidade Nacional de Río Cuarto das coortes de 2020 e 2021. Os dados foram coletados a partir de um questionário on-line sobre trajetórias acadêmicas no primeiro ano. As questões abertas são analisadas a partir de uma lógica qualitativa, com o apoio do software Iramuteq. Os resultados mostram que a virtualidade favoreceu a apropriação de múltiplos recursos da web que antes da pandemia eram totalmente desconhecidos ou pouco considerados como alternativa de ensino e aprendizagem. Como aspectos positivos, os alunos valorizaram a possibilidade que a virtualidade lhes deu de garantir a continuidade do aprendizado —principalmente por meio de aulas por videochamada—, flexibilizando e organizando seus próprios horários, desenvolvendo estratégias de autoaprendizagem e proporcionando conforto. Entre os aspectos negativos, os alunos apontaram a impossibilidade de realização de exames, dificuldades de compreensão, ausência de instâncias práticas e baixa qualidade das interações apesar dos múltiplos canais alternativos de comunicação.
