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El ejercicio laboral se vio afectado por la pandemia para muchas mujeres, que en el mejor de los escenarios tuvieron que trasladarse a un contexto virtual. Eso significó compatibilizar la familia y las actividades domésticas con las tareas laborales. El objetivo de este estudio es comprender la experiencia emocional de un grupo de mujeres en ejercicio laboral en contexto de teletrabajo, desde el rol de la mujer instalado en la sociedad, frente a la virtualización de sus acciones laborales en medio de la pandemia. Se realizaron entrevistas semiestructuradas a seis mujeres vinculadas a la gestión educativa. Mediante un análisis de contenido realizado al corpus de las entrevistas, se concluye que el exceso de carga laboral en contexto de la emergencia sanitaria significó un aumento sustancial de las actividades realizadas por las mujeres, que tuvieron que dialogar con el rol familiar que cumplen, enfrentar desafíos a la hora de acceder a elementos importantes para su correcto quehacer profesional. Esto ocasionó y aumentó el estrés y la ansiedad, productos del contexto actual, el teletrabajo, las clases virtuales y las condiciones del hogar donde conviven todos los aspectos anteriores. Se pudieron evidenciar familias de categorías vinculadas a la herencia y el patriarcado, roles socialmente marcados hacia la mujer junto a emociones de miedo y tristeza, así como la aparición de categorías emergentes como el compromiso social y los hábitos sociales y conductuales fuertemente arraigados.
Work for women has been affected during the pandemic, becoming a virtual task in the best scenarios. Likewise, it meant reconciling family and domestic activities with work tasks. The study’s objective was to understand the emotional experience of a group of working women in the context of teleworking, from the role of women installed in society, in the face of the virtualization of their work actions amid the pandemic. Our study conducted semi-structured interviews with six women linked to educational management. Through our interview analysis, we concluded that women’s excess workload during a public health emergency meant a substantial increase in activities and responsibilities. Many had to dialogue with their families about their role, facing challenges regarding adequate work material and tools, increasing stress and anxiety due to the current context, teleworking, virtual classes, and home conditions where all of the above coexist. Thus, it was possible to evidence families of categories linked to inheritance and patriarchy, socially marked roles towards women along with emotions of fear and sadness, as well as the appearance of emerging types such as social commitment and firmly ingrained social and behavioral habits.
O exercício profissional de muitas mulheres se viu afetado pela pandemia e teve que passar, no melhor cenário, para um contexto virtual. Isso significou compatibilizar a família e as atividades domésticas com as tarefas laborais. O objetivo deste estudo é compreender a experiência emocional de um grupo de mulheres no exercício de suas atividades laborais no contexto de teletrabalho, desde o papel da mulher instalado na sociedade, em face à virtualização de suas ações relativas ao trabalho em plena pandemia. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com seis mulheres vinculadas à gestão educacional. Mediante uma análise de conteúdo realizada no corpus das entrevistas, conclui-se que o excesso de carga laboral no contexto da emergência sanitária significou um aumento substancial das atividades realizadas pelas mulheres, que tiveram que dialogar com o papel familiar que cumprem e enfrentar desafios na hora de ter acesso a elementos importantes para a sua correta prática profissional. Isso ocasionou e aumentou o estresse e a ansiedade, resultantes do contexto atual, do teletrabalho, das aulas virtuais e das condições do lar onde convivem todos os aspectos anteriores. Puderam ser evidenciadas famílias de categorias vinculadas à herança e ao patriarcado, papéis socialmente marcados para a mulher junto a emoções de medo e tristeza, bem como o aparecimento de categorias emergentes como o compromisso social e os hábitos sociais e de conduta fortemente arraigados.
