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Este artículo pretende analizar el último ciclo de lucha de los feminismos en Uruguay (2014-2021), a partir de identificar las implicancias, avances y frenos en la ampliación de su sujeto político.El resurgir de esta lucha en Uruguay es parte de un proceso que tiene como hito el Primer Encuentro de Feminismos del Uruguay, realizado en 2014. Desde ese impulso, y al calor de las luchas globales, los feminismos se han desplegado en todo el país, a través de distintas organizaciones y frentes. Como parte de los debates existentes surge el cuestionamiento al sujeto político “mujeres”, se renuevan las discusiones sobre el carácter universalista de un feminismo hegemónico y se suma un nuevo lugar de disputa, a través de la interpelación de los sujetos identitarios que se fugan de la propia categoría. Esto es, la demanda de personas no binarias, trans y lesbianas/es de ser reconocidas como parte de la lucha actual.
This article aims at analyzing the last cycle of struggles of Uruguayan feminism (2014-2021) by identifying the implications, advances, and deterrents in the broadening of its political subject. In Uruguay, the re-emergence of this struggle is a lengthy process emerging from the first Meeting of Uruguayan Feminisms of 2014 as its milestone. The impulse, in the heat of global struggles, has spread throughout the territory in different organizations and fronts. As part of current debates, the questioning of women as political issues arises, thus renewing the discussions regarding the universalist character of hegemonic feminism but adding, in turn, a new place for dispute using the questioning conducted by the identity subjects that escape from the category itself. This is the demand of non-binary, trans, and lesbian people to be recognized as part of the current struggle.
Este artigo pretende analisar o último ciclo de luta dos feminismos no Uruguai (2014-2021), a partir da identificação das implicâncias, avanços e entraves na ampliação de seu sujeito político. O ressurgimento dessa luta no Uruguai faz parte de um processo que apresenta como marco o Primeiro Encontro de Feminismos do Uruguai, realizado em 2014. Desde esse impulso e, graças às lutas globais, os feminismos se estenderam por todo o país, por meio de distintas organizações e frentes. Como parte dos debates existentes, surge o questionamento do sujeito político “mulheres”, são renovadas as discussões sobre o caráter universalista de um feminismo hegemônico e um novo lugar de disputa é acrescentado, através da interpelação dos sujeitos identitários que fogem da própria categoria. Isto é, a demanda de pessoas não binárias, trans e lésbicas de serem reconhecidas como parte da luta atual.
