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Argentina
Este artículo utiliza el lenguaje de la Teoría del Actor-Red para examinar políticas de innovación educativa como efectos de acciones de ensamblajes socio-materiales. Identifica, describe y analiza acciones de actantes humanos y no humanos que alteraron aspectos centrales de la escolarización en un establecimiento de educación técnica de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires, a fines de la década de los ‘90 y principios de los 2000. Estas acciones pusieron en cuestión al taller —espacio que distingue a esta modalidad educativa respecto de las secundarias comunes— y con ello disputaron los significados en torno a cómo debería ser una escuela técnica y un buen docente. Siguiendo a Ball (1993) y a Fenwick & Edwards (2010), describimos transformaciones e innovaciones materiales, pedagógicas y socio-laborales del taller, y rastreamos la asociación (no anticipada) entre personas, instituciones, herramientas, tecnologías y perspectivas que las motorizaron. Este análisis se basa en un estudio cualitativo que incluyó observaciones participantes, entrevistas a docentes y análisis de documentos. Contribuye al estudio de las políticas educativas examinando no solo prácticas y significados, sino también materialidades y su carácter performativo —aspecto que ha tendido a ser marginalizado en el campo de la investigación educativo en Argentina—.
This article uses actor network theory as a productive language to examine policies of educational innovation as effects of actions carried out by socio-material associations. It identifies, describes, and analyses actions performed by human and non-human actants that altered key aspects of education in a technical secondary school in the Autonomous City of Buenos Aires, at the end of the 1990s and beginning of the 2000s. These actions transformed the workshop (el taller), which is a distinctive material and symbolic space of this type of secondary schooling. In so doing, human and non-human actors participated in struggles over the meaning of what a technical school and a good teacher should be. Following Ball (1993) and Fenwick & Edwards (2010), we describe material, pedagogic, and labour innovations in the workshop, and we trace the (non-anticipated) association amongst people, institutions, tools, technologies, and perspectives that mobilize them. We examine evidence from a qualitative study that included participant observations, interviews to teachers, and documentary analysis. This piece contributes to the study of the educational policies examining not only practices and meanings, but also materiality and its performative effects—aspects overlooked by educational policy research in Argentina.
Este artigo utiliza a linguagem da Teoria do Actor-Rede para examinar as políticas de inovação educacional como efeitos de acções de assemblage sócio-material. Identifica, descreve e analisa acções de actores humanos e não humanos que alteraram aspectos centrais da escolaridade num estabelecimento de ensino técnico na Cidade Autónoma de Buenos Aires no final dos anos 90 e início dos anos 2000. Estas acções puseram em causa o workshop - um espaço que distingue esta modalidade educativa das escolas secundárias regulares - e, assim, contestaram o significado de como deve ser uma escola técnica e um bom professor. Após Ball (1993) e Fenwick & Edwards (2010), descrevemos as transformações e inovações materiais, pedagógicas e sociolaborais no workshop, e traçamos a associação (inesperada) entre pessoas, instituições, ferramentas, tecnologias e perspectivas que as impulsionaram. Esta análise é baseada num estudo qualitativo que incluiu observações dos participantes, entrevistas a professores e análise de documentos. Contribui para o estudo das políticas educativas ao examinar não só práticas e significados, mas também materialidades e o seu carácter performativo—um aspecto que tendeu a ser marginalizado no campo da investigação educativa na Argentina.
