Acceso usuarios
Lluís Parcerisa Marmi, Antoni Verger Planells 
, Marcel Pagès, Natalie Browes
En las últimas décadas, la gobernanza de los sistemas educativos ha experimentado cambios drásticos en muchos países. A las escuelas se les ha dado más autonomía mientras se las responsabiliza de sus resultados a nivel central a través de pruebas de evaluación estandarizadas y otras formas de evaluación externa. Los mecanismos de rendición de cuentas basados en el desempeño (RdC) y las consecuencias asociadas a los resultados de las pruebas varían. En los sistemas de alto riesgo, las carreras de los docentes están más directamente conectadas con el desempeño de los estudiantes, y las escuelas de bajo rendimiento corren el riesgo de cerrar, mientras que, en los sistemas de bajo riesgo, las consecuencias administrativas de la rendición de cuentas para los actores escolares son más simbólicas que materiales. El objetivo principal de este artículo es comprender el impacto de las distintas formas de RdC basada en el desempeño sobre el trabajo docente desde una perspectiva comparada. La mayoría de las investigaciones sobre este tema se basan en estudios de casos focalizados en un solo país, lo que dificulta comprender el impacto de los factores políticos y los contextos profesionales en la autonomía de los docentes y en la toma de decisiones. Para abordar este desafío, revisamos investigaciones recientes (2017-2020) sobre el tema y comparamos sus hallazgos en diferentes modelos regulatorios de la profesión docente. La revisión incluye 101 artículos obtenidos a partir de las bases de datos SCOPUS y Web of Science. Encontramos que la evidencia sobre el impacto de la RdC en las percepciones y creencias docentes es variada, y que las implicaciones de la RdC para la autonomía de los y las docentes no solo dependen del nivel de las consecuencias en juego, sino también de la regulación profesional de los docentes.
In recent decades, the governance of educational systems has experienced dramatic changes in many countries. Schools have been given more autonomy whilst being held increasingly accountable at the central level through standardized testing and other forms of external evaluation. The mechanisms of performance-based accountability (PBA) and the consequences attached to test results vary. In high-stakes systems, teachers’ careers are more directly connected to students’ performance, and low performing schools might risk closure, whereas in lower-stakes systems, the official administrative consequences of accountability for school actors are more symbolic than material. The main aim of this paper is to understand the impact of different forms of PBA on teachers’ work from a comparative perspective. Most research on this topic is based on single-context case studies, which makes it difficult to understand the impact of policy factors and professional contexts in teachers’ decisions and autonomy. To address this challenge, we review recent investigations (2017-2020) on the topic and compare their findings in different teachers' regulatory contexts. The review includes 101 articles from the SCOPUS and Web of Science databases. We find that evidence on the impact of PBA on teachers’ perceptions and beliefs are variegated, and that the implications of PBA on teachers’ autonomy does not only depend on the level of accountability stakes, but on teachers’ professional regulation.
Nas últimas décadas, a governança dos sistemas educacionais passou por uma mudança dramática em muitos países. As escolas agora têm mais autonomia, porém estão sendo cada vez mais responsabilizadas a nível central através de testes padronizados e outras formas de avaliação externa. Os mecanismos de responsabilização baseada no desempenho (PBA) e as consequências associadas aos resultados dos testes variam. Nos sistemas de alto risco, as carreiras dos professores estão mais diretamente ligadas ao desempenho dos alunos, e as escolas de baixo desempenho podem correr o risco de fechar. Enquanto isso, nos de baixo risco, as consequências administrativas oficiais da PBA para os atores escolares são mais simbólicas do que materiais. O objetivo principal deste artigo é entender o impacto das diferentes formas de PBA no trabalho dos professores a partir duma perspectiva comparada. A maioria das pesquisas sobre este tópico são baseadas em estudos de caso de contexto único, o que dificulta a compreensão do impacto dos fatores políticos e dos contextos profissionais nas decisões e na autonomia dos professores. Para enfrentar este desafio, revisamos investigações recentes (2017-2020) sobre o assunto e comparamos suas descobertas em diferentes contextos regulatórios da profissão docente. A revisão inclui 101 artigos das bases de dados SCOPUS e Web of Science. Descobrimos que as evidências sobre o impacto do PBA nas percepções e crenças dos professores são variadas e que as implicações do PBA na autonomia dos professores não dependem só do nível das consequências em jogo, mas também da regulamentação profissional dos docentes.
