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Oviedo, España
Desde un enfoque de ciencia-tecnología-sociedad (CTS) se analiza el papel de los algoritmos matemáticos en dos pruebas que reciben gran atención mediática en España: la Evaluación de Bachillerato para el Acceso a la Universidad (EBAU) y la prueba para el acceso a plazas de formación sanitaria especializada, más conocida como examen MIR. Ambas pruebas comparten el propósito de ordenar los resultados de los miles de aspirantes que participan en ellas. Sin embargo, en las dos se advierten errores e imprecisiones significativas que contrastan vivamente con la ilusión de precisión algorítmica que pretenden generar en el público. Finalmente, se apuntan algunas reflexiones críticas de carácter más general sobre los exámenes y su relación con la ilusión algorítmica.
From a science-technology-society (STS) perspective, this paper analyzes the role of mathematical algorithms in two tests that receive great media attention in Spain: the Baccalaureate Assessment for University Access (EBAU, due to its initials in Spanish) and the test for access to specialized health training positions, better known as the MIR exam. Both tests share the purpose of ordering the results of the thousands of applicants who take part in them. However, there are significant errors and inaccuracies in both of them that contrast sharply with the illusion of algorithmic precision that they intend to give to the general public. Finally, some more general critical reflections on exams and their relationship with the algorithmic illusion are pointed out.
A partir de uma abordagem ciência-tecnologia-sociedade (STS), analisa-se o papel dos algoritmos matemáticos em dois testes que recebem grande atenção da mídia na Espanha: o Avaliação de bacharelado para acesso à universidade (EBAU) e o teste para acesso a cargos de formação especializada em saúde, mais conhecido como o exame MIR. Ambos os testes compartilham o propósito de ordenar os resultados dos milhares de candidatos que neles participam. No entanto, em ambos há erros e imprecisões significativos que contrastam fortemente com a ilusão de precisão algorítmica que pretendem gerar no público. Por fim, são apontadas algumas reflexões críticas mais gerais sobre os exames e sua relação com a ilusão algorítmica.
