Brasil
Diecisiete meses después del decreto de la pandemia del COVID-19, se observa un panorama diferente sobre la influencia del nuevo coronavirus y su influencia en el comportamiento social y de consumo. Así, este estudio tiene como objetivo verificar cambios en el sentimiento de miedo al COVID-19 y en las relaciones de consumo, comparando los resultados de esta investigación con los de otras realizadas al inicio de la Pandemia. Para esta investigación se aplicó un cuestionario electrónico autoadministrado a 246 compradores en línea. La interpretación de los datos se realizó mediante estadística descriptiva y el uso de matriz de correlación. Los resultados mostraron un aumento de las compras en las tiendas virtuales y en los mercados locales, pero no se ha comprobado el aprovisionamiento de alimentos y productos de uso diario, contrario a la literatura. La encuesta también encontró diferencias de comportamiento entre los encuestados de hasta 38 años (entre los que había una fuerte percepción de miedo y nerviosismo intenso con las noticias relacionadas con el COVID-19) y los participantes mayores de esta edad (entre los que había molestia con la pandemia, pero una baja sensación de miedo. Como se realizó 17 meses después de declarada la pandemia, los resultados reflejan no solo el cambio de comportamiento producido por el miedo a la COVID-19, sino también la variación de estos hábitos en un escenario más optimista y más cercano al prepandemia. Como sugerencias para futuros estudios, destacamos el análisis del papel de los moderadores como el género y la edad
Seventeen months after the decree of the COVID-19 pandemic, there is a different panorama about the influence of the new Coronavirus and its influence on social and consumption behavior. Thus, this study aims to verify changes in the feeling of fear of COVID-19 and in consumer relations, comparing the results of this research with those of others carried out at the beginning of the pandemic. For this research, a self-administered electronic questionnaire was answered by 246 online shoppers. Data were analyzed by descriptive statistics and a correlation matrix. The results showed an increase in purchases in virtual stores and local markets, but they have not proven to stock food and products for daily use, contrary to the literature. The survey also found behavioral differences between respondents up to 38 years old (among whom there was a strong perception of fear and intense nervousness with news related to COVID-19) and participants over this age (among whom there was annoyance with the pandemic, but a low sense of fear.
Since we conducted this study 17 months after the declaration of the pandemic, our results reflect not only how the fear of COVID-19 changed consumer behavior but also how it varied amidst a more optimistic scenario resembling pre-pandemic scenarios. As suggestions for future studies, we highlight the analysis of the role of moderators such as gender and age.
Dezessete meses após a decretação da pandemia de COVID-19 têm-se um panorama diferente acerca da inflência do novo coronavírus e sua influência nos comportamentos social e de consumo. Assim, este estudo tem o objetivo de verificar mudanças no sentimento de medo da COVID-19 e nas relações de consumo, comparando os resultados desta pesquisa com os de outras realizadas no início da Pandemia. Para essa pesquisa aplicou-se um questionário eletrônico autoadministrado à 246 consumidores virtuais. A interpretação dos dados foi realizada através de estatística descritiva e do uso da matriz de correlações. Os resultados apontaram o aumento de compras em lojas virtuais e em mercados locais, mas não comprovou a estocagem de alimentos e produtos de uso diário, contrariando a literatura. A pesquisa também encontrou diferenças comportamentais entre respondentes com até 38 anos (entre os quais observou-se uma forte percepção de medo e um nervosismo intenso com notícias relacionadas ao COVID-19) e participantes acima dessa idade (entre os quais observou-se incômodo com a pandemia, mas um baixo sentimento de medo. Por ter sido conduzida dezessete meses após a decretação da pandemia, os resultados refletem não apenas a mudança comportamental produzida pelo medo da COVID-19, mas também a variação desses hábitos em um panorama mais otimista e próximo do cenário pré-pandemia. Como sugestões para estudos futuros destaca-se a realização da análise do papel de moderadores como gênero e idade.