Acceso usuarios
Claudia I. Camacho Benavides, Alejandra Sánchez Jiménez, Marien Saldaña Guillen, Erika Carcaño
Los movimientos por la soberanía alimentaria y el escalamiento de la agroecología, son propuestas desde pueblos y comunidades campesinas e indígenas que aportan esperanzadoras alternativas para mejorar la calidad de vida de la población rural y reducir el impacto de la crisis socioambiental y alimentaria. Al llevarse a la práctica y asimilarse como proyectos de vida, estas estrategias conllevan procesos de transformación social y ecológica de amplio alcance, donde se hace presente la construcción de múltiples alternativas para la gestión sustentable del territorio, del agua y de los bienes naturales. Asimismo, estos movimientos contribuyen a fortalecer procesos autonómicos e identitarios dirigidos hacia diversas metas colectivas. En este escenario, el marco de la Economía Ecológica Radical (EER) permite entender los procesos de transformación que derivan de estas propuestas, de forma sistemática. El Sujeto Comunitario se presenta como un eje teórico que visibiliza a aquellos actores de comunidades campesinas e indígenas que tienen capacidad social y política para generar importantes cambios económicos, culturales y ecológicos, resignificando y reconstruyendo sus sociedades, y corrigiendo en gran medida las fracturas sociometabólicas generadas por la historia de un modelo productivo industrial y agroindustrial.
The movements for food sovereignty and the scaling of agroecology are proposals from peasant and indigenous peoples and communities that provide hopeful alternatives to improve the quality of life of the rural population and reduce the impact of the socio-environmental and food crisis. When put into practice and assimilated as life projects, these strategies entail wide-ranging social and ecological transformation processes, where the construction of multiple alternatives for the sustainable management of the territory, water and natural resources is present. Likewise, these movements contribute to strengthening autonomic and identity processes directed towards diverse collective goals. In this scenario, the framework of the Radical Ecological Economy (EER) allows us to understand the transformation processes that derive from these proposals, in a systematic way. The Community Subject is presented as a theoretical axis that makes visible those actors from peasant and indigenous communities that have the social and political capacity to generate important economic, cultural and ecological changes, resignifying and rebuilding their societies, and correcting to a great extent the socio-metabolic fractures generated. by the history of an industrial and agro-industrial productive model.
Os movimentos pela soberania alimentar e a ampliação da agroecologia são propostas de povos e comunidades camponesas e indígenas que oferecem alternativas esperançosas para melhorar a qualidade de vida da população rural e reduzir o impacto da crise socioambiental e alimentar. Quando postas em prática e assimiladas como projetos de vida, essas estratégias envolvem amplos processos de transformação social e ecológica, onde se faz presente a construção de múltiplas alternativas para a gestão sustentável do território, da água e dos recursos naturais. Da mesma forma, esses movimentos contribuem para fortalecer processos autonômicos e identitários direcionados a diversos objetivos coletivos. Nesse cenário, o arcabouço da Economia Ecológica Radical (EER) permite compreender os processos de transformação que derivam dessas propostas, de forma sistemática. O Sujeito Comunitário é apresentado como um eixo teórico que torna visíveis aqueles atores das comunidades camponesas e indígenas que têm capacidade social e política para gerar importantes mudanças econômicas, culturais e ecológicas, ressignificando e reconstruindo suas sociedades, e corrigindo em grande medida as -fraturas metabólicas geradas pela história de um modelo de produção industrial e agroindustrial.
