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La evaluación externa de las escuelas basada en los resultados de los estudiantes es una política controvertida entre la comunidad educativa. En diferentes países han surgido movimientos de oposición a las pruebas estandarizadas, especialmente en aquellos contextos con sistemas de high-stakes accountability. Sin embargo, este fenómeno no se ha estudiado en sistemas de soft accountability. Este artículo analiza las razones que explican la emergencia y el éxito (o no) del movimiento de “escuelas insumisas” en Cataluña, entendido como un movimiento anti-estandarización en un sistema de soft accountability. Para ello, adoptamos el estudio de caso como estrategia metodológica, a partir de la triangulación de entrevistas semiestructuradas con activistas (n=14), actores clave (n=3), y análisis de prensa y documentos (n = 25). Los resultados arrojan luz sobre la emergencia y naturaleza del movimiento, su estructura de oportunidades, los marcos discursivos y los repertorios de acción colectiva. Nuestros resultados muestran cómo los instrumentos de rendición de cuentas adquieren ‘vida propia’ más allá de su diseño. De este modo, el movimiento de escuelas insumisas en Cataluña identifica riesgos y efectos adversos similares a los identificados en sistemas high-stakes, desplegando un repertorio de acción colectiva y marcos discursivos parecidos a otros movimientos anti-estandarización emergentes.
External and standardized assessments based on student results are a contested education policy among school actors. Movements of opposition have emerged in different countries, especially in those contexts with high-stakes accountability systems. However, this phenomenon has not been analyzed in soft accountability systems. The objective of this article is to study the opt-out movement in Catalonia, understood as an anti-standardization movement in a system of soft accountability. In order to do so, we adopt the case study approach as a methodological strategy, based on the triangulation of semi-structured interviews with activists (n = 14), key stakeholders (n = 3), and document and press analysis (n = 25). The results shed light on the emergence and nature of the movement, its opportunity structures, the discursive frames and the repertoires of collective action. Our results show how accountability instruments have a ‘life of their own’ beyond their policy design. In this sense, the opt-out movement in Catalonia identifies potential risks and adverse effects similar to those reported in high-stakes systems, developing a repertoire of collective action and discursive frames similar to other emerging anti-standardization movements in high-stakes contexts.
Avaliações externas e padronizadas com base nos resultados dos alunos são uma política educacional contestada entre os atores da escola. Movimentos de oposição surgiram em diferentes países, especialmente em contextos com sistemas de high-stakes accountability. No entanto, esse fenômeno não foi analisado em sistemas de responsabilização soft. Este artigo analisa as razões que explicam o surgimento e o sucesso (ou não) movimento opt-out na Catalunha, entendido como um movimento anti-padronização em um sistema de soft accountability. Para tanto, adotamos a abordagem do estudo de caso como estratégia metodológica, a partir da triangulação de entrevistas semiestruturadas com ativistas (n = 14), principais stakeholders (n = 3) e análise documental e de imprensa (n = 25). Os resultados lançam luz sobre a emergência e a natureza do movimento, sua estrutura de oportunidades, as estruturas discursivas e os repertórios de ação coletiva. Nossos resultados mostram como os instrumentos de responsabilidade têm uma ’vida própria’ além de sua concepção de política. Nesse sentido, o movimento de opt out na Catalunha identifica potenciais riscos e efeitos adversos semelhantes aos relatados em sistemas de alto risco, desenvolvendo um repertório de ação coletiva e estruturas discursivas semelhantes a outros movimentos anti-padronização emergentes em contextos high-stakes.
