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Brasil
El debate sobre las evaluaciones estandarizadas se ha convertido en una agenda global impuesta por los organismos multilaterales. Estas pruebas, en el contexto neoliberal, imponen el empobrecimiento del currículo y aún el fuerte control del trabajo docente. Por otro lado, también provoca resistencias de los movimientos sociales. Este artículo aborda ese proceso de disputas por la hegemonía en el contexto de la Educación Infantil en Brasil (en los últimos años). La investigación analiza el protagonismo del Movimiento Inter-Foro de Educación Infantil en Brasil (MIEIB) en el contexto de los gobiernos del Partido de los Trabajadores (Lula y Dilma). En ese período, el movimiento tuvo una relación de agonismo con la gestión federal que permitió discutir sobre diferentes formas de evaluar la calidad, a partir del discurso del derecho a la educación. Actualmente, este diálogo democrático no existe más y la relación entre el movimiento y el gobierno ha convertido en antagonismo. Además, la gestión de Bolsonaro quiere imponer los testes para la educación infantil.
The debate around standardized assessments became a global agenda imposed by multilateral organizations. These tests, in the neoliberal context, impose an impoverishment of the curriculum and also strong control over the teaching work. On the other hand, it also causes resistance from social movements. This paper addresses this process of disputes for hegemony in the context of early childhood education in Brazil within the last few years. This research analyses the protagonism of the Inter-Forum Movement of Early Childhood Education in Brazil (MIEIB) in the context of the Workers’ Party administrations (Lula and Dilma). During this period, the movement had an amicable relationship with the federal administrations, which opened discussions about different ways to evaluate educational quality, based on the discourse of the right to education. Currently, this democratic dialogue no longer exists and the relations between the movement and the federal administration has become antagonistic, as the Bolsonaro administration wishes extend tests to early childhood education.
O debate das avaliações padronizadas tornou-se uma agenda global imposta pelas organizações multilaterais. Essas provas, no contexto do neoliberal, impõem o empobrecimento do currículo e ainda o forte controle do trabalho docente. Por outro lado, também causa resistência por parte dos movimentos sociais. Este artigo aborda esse processo de disputas por hegemonia no contexto da Educação Infantil no Brasil (nos últimos anos). A pesquisa analisa o protagonismo do Movimento Inter-Fóruns de Educação Infantil no Brasil (MIEIB) no contexto dos governos do Partido dos Trabalhadores (Lula e Dilma). Nesse período, o movimento teve uma relação de agonismo com a gestão federal que permitiu discutir sobre diferentes formas de avaliar da qualidade, a partir do discurso do direito à educação. Atualmente, esse diálogo democrático se acabou e a relação entre o movimento e o governo se tornou antagonista. E a gestão de Bolsonaro deseja impor as avaliações para educação infantil.
