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Argentina
El artículo analiza algunos aspectos de la carrera académica de investigadores e investigadoras del CONICET, una de las principales instituciones científicas argentinas. Para ello se examina la trayectoria de los/las investigadores/as en actividad en 2020 a partir de variables como la posición y la velocidad a través de la carrera del organismo, la jerarquía de los cargos docentes en universidades del país, indicadores agregados de publicación, y el sexo (como indicador aproximado de asimetrías de género). Además de una caracterización general, se pone el foco en dos segmentos de la población, el conjunto de quienes ingresaron a CONICET en 2004-2006 (1242 casos) y el de quienes lo hicieron en 2016-2018 (1681 casos), momentos muy diferentes en la historia reciente del campo científico-universitario argentino. Los resultados permiten cuantificar las asimetrías en el acceso a posiciones jerárquicas y en los indicadores de publicación, tenues al inicio de la carrera, pero tendientes a profundizarse con el paso del tiempo. También se pone de relieve que tales asimetrías no operan con la misma intensidad en las áreas y comisiones disciplinares que materializan la cultura evaluativa del CONICET, presentándose así un panorama de marcada heterogeneidad.
This article analyses some aspects concerning academic development for both female and male researchers in CONICET, one of the main scientific research institutions in Argentina. The trajectory course of active researchers in 2020 is analysed from several variables such as position and speed through their career within the institution, hierarchical positions as professors at universities in the country, added indicators in publishing, and sex (as an approximate indicator of gender asymmetries). Apart from a general characterization, two segments of population are analysed: the first one who entered CONICET in 2004-2006 (1242 subjects) and the second who entered in 2016-2018 (1681 subjects), being these recent time intervals very different in the history of the Argentinian scientific and university fields. The result allows to quantify the asymmetries in the access to hierarchical positions and the publishing indicators, small at the beginning of the career but increasing throughout time. It is also to be observed that such asymmetries do not operate at the same intensity in the disciplinary areas and commissions that build the evaluative culture of CONICET, presenting thus a highly heterogeneous panorama.
O artigo analisa alguns aspectos da trajetória acadêmica de pesquisadores e pesquisadores do CONICET, uma das principais instituições de pesquisa científica da Argentina. A trajetória dos pesquisadores ativos em 2020 é analisada a partir de diversas variáveis, como posição e velocidade na carreira dentro da instituição, posições hierárquicas como docentes em universidades do país, indicadores agregados na publicação e sexo (como indicador aproximado das assimetrias de gênero ) Para além de uma caracterização geral, são analisados "‹"‹dois segmentos da população: o primeiro que ingressou no CONICET em 2004-2006 (1242 disciplinas) e o segundo que ingressou em 2016-2018 (1681 disciplinas), sendo estes intervalos de tempo recentes muito diferentes na história do campo científico e universitário argentino. O resultado permite quantificar as assimetrias no acesso aos cargos hierárquicos e aos indicadores editoriais, pequenos no início da carreira, mas aumentando ao longo do tempo. Observa-se também que tais assimetrias não operam com a mesma intensidade nas áreas disciplinares e comissões que constroem a cultura avaliativa do CONICET, apresentando, portanto, um panorama altamente heterogêneo.
