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Panagiotis Kalogerakis, Anna Tsatsaroni
Este estudio se centra en el debate en torno a las políticas y prácticas globales relacionadas con el sector de la Educación y Atención de la Primera Infancia (EAPI), utilizando como ejemplo el contexto político griego. Basándose en la literatura de estudios críticos de política educativa, este trabajo cuestiona los complejos conceptos de calidad y autonomía, que son fundamentales en la agenda global. Lo hacemos explorando cómo las medidas de austeridad internacionales y nacionales, impuestas en muchos países –y especialmente en Grecia, marcada por una crisis económica devastadora en la última década– han afectado a su reinterpretación y traducción. Nuestros datos empíricos sugieren que los directores municipales de EAPI, entrevistados en el contexto de nuestra investigación, tienen opiniones diversas sobre la calidad, planteando cuestiones de desigualdad, participación limitada y bajo rendimiento. El estudio genera reflexiones que sugieren que la idea de autonomía ha sido sistemáticamente asociada a las luchas económicas de Grecia y, por tanto, ha sido entendida y reinterpretada por los participantes de una manera constreñida que limita su acción. La forma en que estas nociones se re-contextualizan a nivel municipal, y las consecuencias para la provisión de EAPI, se plantean como cuestiones clave de esta investigación.
This study focuses on the debate surrounding global policies and practices related to the sector of Early Childhood Education and Care (ECEC), utilizing the Greek policy context as an example. Drawing on the critical education policy studies literature, this paper interrogates the complex concepts of quality and autonomy, which are core in the global agenda. We do this by exploring how the international and national austerity measures, imposed in many countries – and especially in Greece, marked by a devastating economic crisis in the last decade – have affected their re-interpretation and translation. Our empirical data suggest that municipal ECEC directors, interviewed in the context of our research, hold diverse views on quality, raising issues of inequality, limited participation and low attainment. The study generates reflections, suggesting that the idea of autonomy has been systematically associated with Greece’s economic struggles and therefore understood and re-interpreted by the participants in a constrained way that limits their action. The way these notions are re-contextualized at the municipal level, and the consequences for ECEC provision, pose as key issues of this research.
Este estudo centra-se no debate em torno das políticas e práticas globais relacionadas com o sector da Educação e Cuidados da Primeira Infância (ECPI), utilizando o contexto político grego como exemplo. Baseando-se na literatura de estudos críticos sobre políticas educativas, este documento interroga-se sobre os complexos conceitos de qualidade e autonomia, que são centrais na agenda global. Fazemo-lo explorando a forma como as medidas de austeridade internacionais e nacionais, impostas em muitos países –e especialmente na Grécia, marcada por uma crise económica devastadora na última década– afectaram a sua re-interpretação e tradução. Os nossos dados empíricos sugerem que os directores municipais da ECPI, entrevistados no contexto da nossa investigação, têm opiniões diversas sobre a qualidade, levantando questões de desigualdade, participação limitada e baixo nível de realização. O estudo gera reflexões que sugerem que a ideia de autonomia tem sido sistematicamente associada às lutas económicas da Grécia e, portanto, compreendida e reinterpretada pelos participantes de uma forma restrita que limita a sua acção. A forma como estas noções são re-contextualizadas a nível municipal, e as consequências para a provisão ECPI, colocam como questões-chave desta investigação.
