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Ana Martínez Rodero, Almudena García Manso
A través de una serie de entrevistas de carácter cualitativo a mujeres que presentan diferentes grados de diversidad funcional, se describe su sexualidad y lo que tiene que ver con su desarrollo, práctica y discurso. Este trabajo, inminentemente descriptivo, parte de las vivencias de las participantes, donde se deja traslucir claramente cómo la sexualidad no ha sido considerada como un derecho básico, y que la sociedad ha obviado. De la misma manera se abordan todos aquellos otros temas que hacen de la sexualidad un tema amplio y complejo (menstruación, reproducción, genitalidad, o el placer…). Con lo que se concluye que no hay mujeres con discapacidad que sean asexuadas, sino una discursividad peyorativa, que por un lado está dentro de ese discurso más amplio acerca de cómo ve nuestra sociedad el fenómeno de la discapacidad; y, por otro, el de ser una manifestación más de las múltiples opresiones que sufren las mujeres, tanto en este como en otros ámbitos.
The article describes the sexual experience of a group of women with different degrees of functional diversity, and the influence of their sexuality on their development, practice and discourse. The study, which is based on a series of qualitative interviews, examines aspects of the participants’ sexuality, such as menstruation, reproduction, genitality and pleasure, and highlights the failure by society to acknowledge the sexuality of women with disability and to recognise it as a basic right. The article concludes by attributing the equation of disability with asexuality to a pejorative discourse that is, on the one hand, part of the problematic perception of disability by our society and, on the other, a further manifestation of the multiple oppressions – sexual and otherwise – suffered by women.
Por meio de uma série de entrevistas qualitativas com mulheres com diferentes graus de diversidade funcional, descreve-se sua sexualidade e o que ela tem a ver com seu desenvolvimento, prática e discurso. Este trabalho, eminentemente descritivo, parte das vivências dos participantes, onde se revela claramente como a sexualidade não tem sido considerada um direito básico, e que a sociedade tem ignorado. Da mesma forma, são abordados todos os outros temas que fazem da sexualidade um tema amplo e complexo (menstruação, reprodução, genitalidade ou prazer...). Com o que se conclui que não há mulheres com deficiência assexuadas, mas sim um discurso pejorativo, que por um lado está dentro daquele discurso mais amplo sobre como nossa sociedade vê o fenômeno da deficiência; e, por outro, de ser mais uma manifestação das múltiplas opressões sofridas pelas mulheres, tanto nesta como em outras áreas.
