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José Miguel Cantón Gálvez, Mimón Mohamed Si Ali, Francisco Eduardo Haz Gómez, Manuel Hernández Pedreño 
Ceuta y Melilla son dos ciudades autónomas españolas que comparten una serie de características territoriales, jurídicas, económicas y demográficas. En ambos casos se trata de contextos fronterizos con Marruecos. Asimismo, ostentan un estatus de ciudad autónoma, si bien con limitadas potestades legislativas respecto a las comunidades autónomas, en varios ámbitos (Educación, Sanidad o Empleo), dependiendo en ellos del Estado para cubrir las necesidades de los ciudadanos de ambas ciudades, donde la diversidad cultural es otra de sus peculiaridades. Dadas las características de dichas ciudades autónomas su realidad social es bastante desconocida, ya que se omiten en un gran número de estudios autonómicos o bien se ofrecen sus datos de forma conjunta. Con el fin de llenar este vacío, este trabajo ofrece una visión de la situación social de ambas ciudades, así como la respuesta institucional con la que se cuenta en ellas. El análisis se realiza para dos fases diferenciadas, la primera abarca la crisis financiera de 2008, mientras la segunda se centra en la actual pandemia del covid-19. La metodología empleada es doble, pues en ambos periodos se combina el análisis estadístico de indicadores sociales con la opinión de los profesionales, recogida mediante entrevistas o grupos de discusión. A pesar de las similitudes mencionadas, el estudio permite observar importantes diferencias entre ambas ciudades autónomas, así como distintos niveles de gasto social, tanto en la crisis financiera, como en la actual pandemia. Si bien es cierto que la aparición de la pandemia ha acercado los riesgos sociales de ambas ciudades
Ceuta and Melilla are two autonomous Spanish cities that share territorial, legal, economic and demographic characteristics. In both cases it is a question of border contexts with Morocco. Despite of they hold the status of an autonomous city they have limited legislative powers with respect to the autonomous communities in several areas (Education, Health or Employment), that depend on the General Administration of Spain. Given theses characteristics their social reality is quite unknown, since they are omitted in a large number of regional studies or their data are offered jointly. In order to fill this gap, this work offers a vision about the social situation of both cities, as well as the institutional response available in them. The analysis is carried out for two different phases, the first one covers the 2008 financial crisis, while the second part focuses on the current covid-19 pandemic. The methodology used is twofold, since in both periods the statistical analysis of social indicators is combined with the opinion of the professionals, collected through interviews or focus groups. This research allows us to observe important differences between both autonomous cities, as well as different levels of social spending, both in the financial crisis and in the current pandemic. Although it is true that the appearance of the pandemic has brought the social risks of both cities closer together.
As ciudades de Ceuta e Melilla são duas cidades espanholas autónomas que partilham entre si uma série de características territoriais, jurídicas, económicas e demográficas. Em ambos os casos trata-se de contextos fronteiriços com Marrocos. Do mesmo modo, possuem o estatuto de C idade Autónoma, embora com poderes legislativos limitados em várias áreas (Educação, Saúde ou Emprego), em comparaçàs as outras Comunidades Autónomas espahnolas. Estas cidades dependem do Estado espanhol para satisfazer as necessidades dos serviços públicos. Além disso, possuem uma diversidade cultural e outras peculiaridades. Devido ao seu pequeno tamanho, sua realidade social é amplamente desconhecida, pois em grande número de estudos regionais seus dados são omitidos ou oferecidos em conjunto. Para preencher esta lacuna, este artigo oferece uma visão geral da situação social de ambas as cidades, bem como uma descrição da resposta institucional disponível para elas. Foi feita uma análise para duas fases bem diferenciadas, a primeira abrange a crise financeira de 2008, enquanto a segunda afeta a atual pandemia de Covid-19. Uma metodologia dual utilizou, para ambos os períodos, uma análise estatística de dois indicadores sociais e combinada com a opinião de dois profissionais, coletada por meio de entrevistas ou grupos de discussão. Apesar das semanas supracitadas, este estudo permite-nos observar diferenças importantes entre as duas cidades autónomas, bem como diferentes níveis de gastos sociais, tanto na crise financeira como na atual pandemia. Embora seja verdade que o surgimento de uma pandemia roça as falésias sociais de ambas as cidades.
