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Alicante, España
Como resultado de la pandemia generada por la covid-19, las instituciones educativas pasaron a impartir sus clases de manera remota durante las que el alumnado optó, de forma mayoritaria, por mantener apagada la cámara web, provocando desmotivación e incertidumbre entre el profesorado. Los distintos estudios que investigan este comportamiento presentan motivos atomizados e inconexos, por lo que la presente investigación se propuso ofrecer una visión holística de los motivos que llevaron al alumnado a activar o no la cámara durante dicha pandemia. Los datos obtenidos a través de un cuestionario suministrado a 305 alumnos de distintas universidades españolas revelan una tendencia a seguir la decisión de la mayoría con respecto a conectar o no la cámara durante las clases, así como una reticencia a mostrarse ante compañeros en entornos relajados. Por otra parte, si bien no se encontraron diferencias significativas entre hombres y mujeres acerca de la frecuencia de uso, los participantes de género masculino atribuyeron menor importancia tanto a la imagen personal proyectada como a los recursos de conexión disponibles. Asimismo, se encontró que la importancia atribuida tanto a la generación de presencia social en el aula como a la calificación académica es un predictor de su frecuencia de uso. Estos resultados sugieren el uso de estrategias que incentiven al alumnado de educación superior a conectar la cámara web durante la impartición de docencia por medio de sistemas de videoconferencia.
As a result of the pandemic generated by covid-19, educational institutions began to teach their classes remotely. During these, the majority of students opted to keep the webcam turned off, causing demotivation and uncertainty among teachers. The different studies that investigate this behavior present atomized and unconnected reasons. This is why this research intended to offer a holistic view of the reasons that led students to activate or not activate the camera during the pandemic. Data obtained through a questionnaire administered to 305 students from different Spanish universities revealed a tendency to follow the decision of the majority regarding whether or not to connect the camera during classes, as well as a reluctance to show themselves to classmates in relaxed environments. On the other hand, although no significant differences were found between men and women regarding the frequency of use, male participants attributed less importance to both the projected personal image and the connection resources available. Results also show that the importance attributed both to the generation of social presence in the classroom and to the academic qualification is a predictor of its frequency of use. These results suggest the use of strategies that encourage higher education students to connect the webcam during the teaching through videoconferencing systems.
Suite à la pandémie générée par le covid-19, les établissements d'enseignement ont commencé à dispenser leurs cours à distance. Au cours de ceux-ci, la majorité des étudiants ont choisi de garder la webcam éteinte, ce qui a provoqué la démotivation et l'incertitude des enseignants. Les différentes études qui se penchent sur ce comportement présentent des raisons atomisées et sans lien entre elles. C'est pourquoi cette recherche a voulu offrir une vision holistique des raisons qui ont conduit les étudiants à activer ou non la caméra pendant la pandémie. Les données obtenues par le biais d'un questionnaire administré à 305 étudiants de différentes universités espagnoles ont révélé une tendance à suivre la décision de la majorité concernant la connexion ou non de la caméra pendant les cours, ainsi qu'une réticence à se montrer aux camarades de classe dans des environnements détendus. D'autre part, bien qu'aucune différence significative n'ait été constatée entre les hommes et les femmes concernant la fréquence d'utilisation, les participants masculins ont attribué moins d'importance à l'image personnelle projetée et aux ressources de connexion disponibles. Les résultats montrent également que l'importance attribuée à la fois à la génération d'une présence sociale dans la classe et à la qualification académique est un prédicteur de sa fréquence d'utilisation. Ces résultats suggèrent l'utilisation de stratégies qui encouragent les étudiants de l'enseignement supérieur à connecter la webcam pendant l'enseignement par le biais de systèmes de vidéoconférence.
Em decorrência da pandemia gerada pela covid-19, as instituições de ensino passaram a ministrar suas aulas remotamente, por meio de sistemas de videoconferência, durante os quais a maioria dos alunos optou por manter a webcam desligada, causando desmotivação e incerteza entre os professores. Os diferentes estudos que investigam esse comportamento apresentam motivos atomizados e desconexos, por isso esta pesquisa oferece uma visão holística dos motivos que levaram os alunos a ativar ou não a câmera durante a pandemia do covid-19. Com base nos dados obtidos através de um questionário aplicado a 305 estudantes de diferentes universidades espanholas, esta pesquisa explicativa identifica dimensões de natureza social, pessoal, econômica e acadêmica que, combinadas, parecem revelar tais razões. Os resultados mostram uma tendência em seguir a decisão da maioria de conectar ou não a câmera durante as aulas, bem como uma relutância em se mostrar aos colegas em ambientes descontraídos. Por outro lado, embora não tenham sido encontradas diferenças significativas entre homens e mulheres quanto à frequência de uso, os participantes do sexo masculino atribuíram menos importância tanto à imagem pessoal projetada quanto aos recursos de conexão disponíveis ao manter o telefone ligado. Além disso, mostram que a importância atribuída tanto à geração de presença social em sala de aula quanto à qualificação acadêmica são preditores de sua frequência de uso. Esses resultados sugerem o uso de estratégias não impostas que estimulem estudantes do ensino superior a conectarem a webcam durante o ensino por meio de sistemas de videoconferência.
