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Romina Cecilia Elisondo, María Laura de la Barrera
El objetivo del presente estudio cualitativo y exploratorio es analizar significados construidos por estudiantes de nivel secundario respecto de experiencias educativas en tiempos de pandemia. El interés es estudiar experiencias vividas en el año 2020 recuperando, desde las voces de los participantes, emociones, vínculos y procesos de aprendizajes y de agencia. Participaron 518 estudiantes de instituciones de nivel secundario de Río Cuarto (Argentina), quienes respondieron a un cuestionario abierto sobre experiencias educativas en la virtualidad. Se incluyeron estudiantes de 1.° a 6.° año de instituciones de gestión pública y privada; las edades de los participantes oscilan entre los 12 y los 20 años. Los datos se analizaron de manera cualitativa mediante codificaciones, categorizaciones y comparaciones constantes. Los resultados indican el predominio de las siguientes emociones: agobio, estrés, frustración, ansiedad, angustia, impotencia, confusión, desmotivación y aislamiento. Se identificaron brechas digitales y desigualdades en cuanto a las propuestas institucionales y los apoyos familiares. Se observa una marcada preocupación del estudiantado por los vínculos y los aprendizajes no logrados. No obstante, también se hallaron expresiones que dan cuenta de procesos de agencia, de construcción de acciones y proyectos nuevos para afrontar situaciones educativas adversas. Los estudiantes han generado alternativas para resolver problemas durante la enseñanza remota, entre las que se destacan la búsqueda de ayudas pedagógicas en grupos de pares, en profesores y en familiares, así como la organización del tiempo y las actividades de aprendizaje. Los resultados se interpretan a la luz de estudios actuales sobre procesos educativos en contexto de COVID-19. A partir de los análisis y las interpretaciones, se proponen orientaciones y sugerencias para pensar nuevas normalidades educativas.
The objective of this qualitative and exploratory study is to analyze meanings constructed by high school students around educational experiences in pandemic times. The objective is to study experiences lived during 2020, recovering, from the voices of the participants, emotions, relationships, and learning and agency processes. 518 students from secondary level institutions in Río Cuarto (Argentina) participated and responded to an open questionnaire on virtual learning experiences. Students from 1st to 6th year of public and private institutions between the ages of 12 and 20 participated. The data were analyzed qualitatively using constant coding, categorization, and comparison. The results indicate the predominance of the following emotions: feeling overwhelmed, stress, frustration, anxiety, anguish, helplessness, confusion, demotivation and isolation. Digital gaps and inequalities were identified in terms of institutional proposals and family support. There is a marked concern among students about relationships and unsuccessful learning. However, expressions were also found that account for agency processes, the construction of actions and new projects to face adverse educational situations. Students have generated alternatives to solve problems during remote teaching, among which the search for pedagogical aids in peer groups, teachers and relatives, and the organization of time and learning activities stand out. The results are interpreted in light of current studies on educational processes in the context of COVID-19. Based on the analyses and interpretations, guidelines and suggestions are proposed to think about new educational normalities.
O objetivo deste estudo qualitativo e exploratório é analisar os significados construídos por estudantes do ensino médio sobre as experiências educacionais em tempos de pandemia. O interesse é estudar experiências vividas no ano de 2020, resgatando, a partir das vozes dos participantes, emoções, vínculos e processos de aprendizagem e agência. Participaram 518 alunos de instituições de nível médio de Río Cuarto (Argentina), que responderam a um questionário aberto sobre experiências educacionais em virtualidade. Foram incluídos alunos do 1º ao 6º ano de instituições gestoras públicas e privadas, as idades dos participantes variaram entre 12 e 20 anos. Os dados foram analisados qualitativamente por meio de codificação, categorização e comparação constantes. Os resultados indicam o predomínio das seguintes emoções: opressão, estresse, frustração, ansiedade, angústia, desamparo, confusão, desmotivação e isolamento. Foram identificadas lacunas e desigualdades digitais em termos de propostas institucionais e apoios familiares. Há uma preocupação marcante do corpo discente com as ligações e o aprendizado malsucedido. Porém, também foram encontradas expressões que dão conta dos processos de agenciamento, construção de ações e novos projetos para o enfrentamento de situações educacionais adversas. Os alunos têm gerado alternativas para a resolução de problemas durante o ensino a distância, entre as quais se destacam a busca de ajudas pedagógicas em grupos de pares, professores e familiares e a organização do tempo e das atividades de aprendizagem. Os resultados são interpretados à luz dos estudos atuais sobre processos educativos no contexto do COVID-19. A partir das análises e interpretações, propõem-se diretrizes e sugestões para pensar novas normalidades educacionais.
