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Juan Carlos Ospina, David Fernando Cruz Gutiérrez
La Constitución de 1991 está llena de aspiraciones. Una de las fundamentales, dada la situación de conflicto armado y de crisis de derechos humanos del país, es la de alcanzar la paz. Sin embargo, luego de 30 años, existe la sensación de que dicha aspiración no se va a poder alcanzar. En este artículo sostenemos que esta sensación se arraiga en que la paz se presenta como un deseo tan inabarcable como inalcanzable, sin vías de concreción, y también surge, de visiones generales que nos dicen muy poco del cambio social que queremos lograr. Por esa razón, asumimos que hay disputas legitimas en las diferentes manifestaciones constitucionales de la paz, proponemos abordar la paz desde la convivencia pacífica, y valoramos si algunas de las transformaciones que permitió la Constitución dan razones para la esperanza o la desesperanza en esta materia.
The 1991 Constitution is full of aspirations. One of the main ones, given the inter armed conflict and the human rights crisis of the country, is to reach peace. Nevertheless, after thirty years, there is a social sense that the peace aspiration could not be reached. In this article, we argue that this sense originates in a particular understanding of peace as a wish so unembraceable as unreachable, without ways of realization, and from general visions that say little about the social change that we want to achieve. Therefore, we assume that there are legitimate disputes in the different constitutional peace manifestations, we propose to address peace from coexistence, and we evaluate if there are some transformations driven by the Constitution that give us reasons for hope or hopelessness in this matter.
A Constituição de 1991 está repleta de aspirações. Uma das fundamentais, devido à situação de conflito armado e da crise de direitos humanos no país, é a de alcançar a paz. Porém, depois de 30 anos, existe a sensação de que tal aspiração não será possível realizar. Neste artigo, sustentamos que este sentimento que se sustenta em que a paz apresenta-se como um desejo tão inacessível como inatingível, sem possibilidades de concretização, e a partir de visões gerais que nos mostram muito pouco da mudança social que queremos realizar. Por esta razão, assumimos que existem disputas legítimas nas diferentes manifestações constitucionais da paz, propomos abordar a paz desde a convivência pacífica e avaliamos se algumas das transformações permitidas pela Constituição justificam a esperança ou desesperança nesta matéria.
