Brasil
Brasil
En este artículo buscamos comprender y problematizar cómo el concepto de internacionalización delineó nuestros Planes Nacionales de Postgrado (PNPG) en Brasil y cómo se comporta elÁrea de Educación a partir de la elaboración de estos documentos. El análisis se realizó mediante investigación bibliográfica y documental, que utilizó como fuentes primarias los cinco PNPG disponibles: 1975-1979; 1982-1985; 1986-1989; 2005-2010; y 2011-2020, así como los siete documentos del Área de Educación ubicados en Internet: 1998-2000; 2001-2003; 2004-2006; 2007-2009; 2010-2012; 2013-2016; y 2017-2020. Los documentos fueron analizados desde una perspectiva histórica y demostraron que la internacionalización de los Programas aparece, aunque de manera difusa, ya en los primeros PNPG analizados, haciéndose más frecuentes y articulados con el contexto social y económico a lo largo de los años. El aumento de su importancia está relacionado con la búsquedade construir un Programa de Postgrado con características internacionales, similar a las Universidades de Clase Mundial. La investigación también demuestra que el Área de Educación, en ocasiones, está tomando acciones contradictorias, acercándose al concepto de internacionalización difundido de manera hegemónica y, al mismo tiempo, presentando propuestas que revelan preocupación por la producción de la ciencia, indicando alternativas a la mercantilización del Postgrado.
In this article we seek to understand and problematize how the concept of internationalization is outlined in the National Graduate Plans (PNPG) in Brazil and the response of the education field from the elaboration of these documents. The analysis was carried out by means of bibliographic and documentary research, using as primary sources the five available PNPGs: 1975-1979; 1982-1985; 1986-1989; 2005-2010; and 2011-2020, as well as the seven Education Area Documents located on the internet: 1998-2000; 2001-2003; 2004-2006; 2007-2009; 2010-2012; 2013-2016; and 2017-2020. The documents were analyzed from a historical perspective, demonstrating that the internationalization of the programs already appeared, albeit diffusely, in the first PNPGs analyzed, and became more frequent and articulated with the social and economic context over the years. The increase in its importance is related to the aim to build a graduate program with international characteristics, similar to world class universities. The research also demonstrates that the education field, at times, acts in contradictory ways: by approaching the concept of internationalization with widespread dominance, and, at the same time, creating propositions that reveal concern with scientific production of science and support alternatives to market graduate school.
Neste artigo, buscamos compreender e problematizar como o conceito de internacionalização foi delineado nos Planos Nacionais de Pós-Graduação (PNPG) no Brasil e como a Área de Educação comportou-se a partir da elaboração dos Documentos de Área. Realizamos a análise por meio de pesquisa bibliográfica e documental, que tomou como fontes primárias os cinco PNPG disponíveis: 1975-1979; 1982-1985; 1986-1989; 2005-2010; e 2011-2020, bem como os sete documentos da Área de Educação localizados na internet: 1998-2000; 2001-2003; 2004-2006; 2007-2009; 2010-2012; 2013-2016; e 2017-2020. Os documentos foram analisados em uma perspectiva histórica e demonstraram que a internacionalização dos Programas aparece, ainda que difusamente, já nos primeiros PNPG analisados, tornando-se mais frequente e articulada ao contexto social e econômico com o passar dos anos. O aumento de sua importância está relacionado à busca por construir uma Pós-Graduação com características internacionais, aos moldes das Universidades de Classe Mundial. A pesquisa demonstra, ainda, que a Área de Educação, por vezes, vai tomando ações contraditórias, aproximando-se da concepção de internacionalização difundida hegemonicamente e, ao mesmo tempo, apresentando proposições que revelam preocupação com a produção da ciência, indicando alternativas à mercadorização da Pós-Graduação.