Morna Macleod
Los modelos de desarrollo y modernización de los países latinoamericanos, tratándose al fin y al cabo de procesos de asimilación y aculturación, han perjudicado sistemáticamente a los pueblos indígenas. Luego de hacer un análisis de la violencia estructural y de las múltiples e imbricadas lógicas de opresión y discriminación vividas por mujeres y hombres indígenas, la autora reflexiona sobre el tema del desarrollo, las críticas que ha recibido y las propuestas para la “vida buena” ofrecidas por autores del post-desarrollo y por los propios pueblos indígenas. Postula la importancia de las sugerentes y diversas autonomías indígenas, así como la necesidad de denunciar las injusticias sociales sufridas por los pueblos indígenas para poder superarlas.
Indigenous Peoples have systematically lost out in Latin America’s development and modernization models, as these in the final analysis tend towards assimilation and aculturation. After analysing structural violence and the multiple interconnected logics of discrimination and oppression suffered by indigenous women and men, the author reflects upon the ways development theory and practice have been critiqued and upon proposals for “the good life” offered both by postdevelopmentalists and indigneous peoples. She puts forward the importance of diverse forms of indigenous autonomies, as well as the need to spell out social injustices suffered by indigenous peoples as a first step for these to be overcome.
Os modelos de desenvolvimento e modernização dos países latino-americanos, tratando-se ao fim e ao cabo de processos de assimilação e aculturação, têm perjudicado sistematicamente aos povos indígenas. Após uma análise da violência estrutural e das múltiplas e imbricadas lógicas de opressão e discriminação vividas pelas mulheres e pelos homens indígenas, a utora faz uma reflexão sobre o tema do desenvolvimento, as críticas que tem recebido e as propostas para a “boa vida” oferecidas pelos autores do pós-desenvolvimento e pelos próprios povos indígenas. Postula a importância das sugestivas e diversas autonomias indígenas, assim como a necessidade de denunciar as injustiças sociais sofridas pelos povos indígenas para poder superá-las.