El artículo hace un análisis de las políticas frente a la diversidad cultural implementadas en América Latina, poniendo especial énfasis al modo en que el discurso liberal asumió la diversidad como un conflicto, y naturalizó las desigualdades sociales apelando, para ello, al ideal universalista centrado en Occidente. Desde allí se construyó un monoculturalismo liberal que homogeneizó las diferencias y cuya marca en América Latina fue la exaltación del mestizaje. Se analizan también las fracturas de este modelo y los cambios introducidos por el multiculturalismo neoliberal que presenta la diversidad como un patrimonio cultural de la humanidad. A pesar de que las políticas de reconocimiento han permitido avances importantes respecto a los derechos culturales, han dejado sin resolver aún el tema de las desigualdades estructurales. ¿Cuáles serían entonces las opciones desde un pensamiento crítico para abordar hoy este tema?
out differences and has exalted “el mestizaje” in Latin America. This paper also analyzes theThis article analyzes Latin American policies within the framework of cultural diversity. It makes a special emphasis on how a liberal model portrays diversity as a conflict-ridden approach and how the current discourse ‘naturalizes’ social inequalities based solely on Western ideals. As a result, the system creates a one-way liberal culturalism, which has evened fractures of the current model and will look at those changes introduced by a neoliberal multiculturalist model, which portrays diversity in a positive way. Some policies today have allowed positive steps toward cultural rights, but haven’t resolved structural inequalities. How shall we solve these problems from a critical perspective, that’s the question?
O artigo faz uma análise das políticas frente à diversidade cultural implementadas na América Latina, prestando especial atenção ao modo que o discurso liberal assumiu a diversidade como um conflito, e naturalizou as desigualdades sociais apelando, para isto, ao ideal universalista centrado no Ocidente. Desde aí se construiu um monoculturalismo liberal que homogeneizou as diferenças e cuja marca na América Latina foi a exaltação da mestiçagem. Analisam-se também as fraturas deste modelo e das mudanças introduzidas pelo multiculturalismo neoliberal que apresenta a diversidade como um patrimônio cultural da humanidade. Entretanto, as políticas de reconhecimento têm permitido avanços importantes a respeito dos direitos culturais, mas têm deixado sem resolver ainda o tema das desigualdades estruturais. Quais seriam, então, as opções a partir de um pensamento crítico para abordar atualmente este tema?