Lia Pinheiro Barbosa
El artículo analiza los dilemas para los movimientos campesinos en Brasil frente a las disyuntivas entre “gobiernos progresistas” y el ascenso al poder de las nuevas derechas autoritarias y fascistas. Para ello, se analiza el caso del Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra (MST) en dos escenarios de la historia política reciente. El primero en el marco de los gobiernos “progresistas”, caracterizado por una apertura del espacio público, en el campo de las políticas públicas, a los movimientos populares, aunque al mismo tiempo y de manera contradictoria,también al sector privado. El segundo escenario es el del ascenso, mediante un golpe de Estado parlamentario, de la derecha “tradicional” y de la “nueva derecha”, ésta de carácter fascista.
The tireless colonial and slave relations of Brazil persist in the obstinate oligarchic encrustation that recurrently emerges in its state institutions. Modest advances, perhaps not in its dimensions, but in its effectiveness for an Agrarian Reform from the countryside organizations, are regressing to such point that they seem to return centuries, to the empire of the landowners’ rooted in the State power. The policies of the illegitimate government of Michel Temer pretend to impugn the Agrarian Reform, whereas the rearticulation of the countryside movements perceives it as more and more vital.
As duradouras relações coloniais e escravocratas que formaram o Brasil perseveram na obstinada incrustação oligárquica que recorrente aflora com força nas suas instituições estatais. Modestos avanços quiçá não em suas dimensões, senão em sua eficácia para uma Reforma Agrária a partir das organizações do campo vêm retrocedendo a tal ponto que parecem voltar séculos, ao império dos latifundiários arraigados ao poder do Estado. As políticas do governo ilegítimo de Michel Temer pretendem impugnar a Reforma Agrária, enquanto que a rearticulação dos movimentos do campo a percebem como cada vez mais indispensável.